O Jogo

OITO GUERREIROS MELHORES QUE NUNCA

BRAGA Grande época alicerçada em várias unidades que se superaram: Matheus, Gómez, Niakaté, André Horta, Al Musrati, Iuri, Ruiz e Bruma Superação:

- PEDRO CADIMA

A conclusão resulta de número de jogos, predominân­cia no onze, máximo de golos e assistênci­as, reforçando a certeza de que este Braga de alto calibre está pronto a fazer mais história no Jamor.

Com apuramento seguro para a terceira pré-eliminatór­ia da Liga dos Campeões, um quarto pódio nas contas da Liga, uma ida ao Jamor com instinto apurado para a quarta conquista da prova, e um recorde de pontos à mercê na receção ao Paços de Ferreira, este é umBragacom­inevitávei­shonras históricas, dono de sensações de grandeza inigualáve­is. Há neste plantel vários atletas potenciado­s para os melhores registos da carreira, sem efeito passageiro.

Foi um Braga a vender coessão e estabilida­de, vários jogadores diligencia­ram recursos e chefiaram no campo, mandando, sem vacilar, nos respetivos setores. E de 2022/23, faltando a coroa mais suculenta que seria a Taça de Portugal, há muito sumo a espremer, com rotas individuai­s de verdadeiro sucesso nestes guerreiros. Há números que clarificam a influência e imponência de Matheus, Víctor

Gómez, Niakaté, André Horta, Al Musrati, Iuri Medeiros, Bruma e Abel Ruiz. De Ricardo Horta não se pode falar de melhor época da carreira, porque vem de outras com números superiores. Há oito jogadores a tocar o cume e a esbracejar o orgulho da superação.

Matheus destaca-se pela segurança e por vários jogos sem consentir golos - 16 em 32 jogos na Liga-, num registo que o faz acalentar o sonho da chamada aos eleitos de Roberto Martínez, comum a Ricardo Horta. Na defesa, descobrem-se Víctor Gómez e Niakaté, já investimen­tos de longo alcance com contratos de cinco épocas. O espanhol responde por 37 jogos e máximo de assistênci­as: 5; o

Entre os registos históricos, podemos falar dos golos (104) em 51 jogos, divididos por 21 atletas, entre 33 utilizados por Artur Jorge

a carreira Bruma relançou na frente tem sido letal e Iuri Medeiros

104

francês por 32 jogos e máximo de golos: 3. André Horta nunca foi tão presente no onze, chamando responsabi­lidades, com 49 jogos, 38 deles como titular. A seu lado, o general da equipa, Al Musrati, cérebro e comando com a maior receita goleadora da carreira: 5. Chegando à frente, o pano abre-se para Iuri Medeiros, 42 jogos e a um golo de superar a dezena, melhor marca da carreira alcançada já antes por duas vezes. Bruma levanta o braço e dá contadafel­icidadered­escoberta em Braga: 19 jogos, 4 golos e 5 assistênci­as. Mais expressiva a afirmação de Abel Ruiz, melhorando em jogos, 49, golos, 12, e assistênci­as, 7.

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