Futebol sem amarras resultou em festival
Com mais segundo jogo Dez: este foi o o primeiro teve golos no campeonato; 11 Moreirense, já campeão, e Covilhã, já despromovido, deram um verdadeiro recital de futebol ofensivo e de golos, sete deles na primeira parte
Estádio Com. Joaquim de Almeida Freitas Árbitro: José Bessa (AF Porto)
LINO DEVESAS
O Moreirense concluiu a participação na II Liga com umavitóriarobustasobreoCovilhã, que na jornada anterior havia sido despromovido à Liga 3. Além do comum compromisso de terminar a época com um sucesso, foi um jogo de pouca responsabilidade de parteaparte,oqueajudouaexplicar a quantidade anormal de golos (dez). Depois dos 11 no jogo entre o Moreirense e o Benfica B, este foi o segundo duelo com mais golos do campeonato.
A equipa de Paulo Alves atingiu o 24.º triunfo da época e deixou a concorrência bem para trás. As facilidades concedidas de parte a parte permitiram um resultado com números incomuns. Com destaque para a gloriosa noite de Walterson, autor de três dos seis golos do Moreirense, mas cuja permanência entre os cónegos ainda não constituiu um dado adquirido, isto apesar de possuir mais um ano de contrato.
Paulo Alves aproveitou o duelo com serranos para atribuir o estatuto de campeão ao guarda-redesSérgioDutra,que fez os 90’, e o Moreirense fixou em 79 o novo recorde de pontos obtidos em campeonatos de 18 clubes na II Liga, batendo a marca estabelecida antes pelo Paços (74).
Curiosamente, o Covilhã entrou a ganhar com um golo de Lucho Vega, aos 5’, respondeu Madson, aos 7’, e um pouco mais tarde surgiu Walterson no jogo e de uma enfiada fez um hat-trick, definindo a tendência do vencedor. Ainda assim, a equipa de Alex Costa nunca deixou de discutir o resultado, numa primeira parte que teve uns inimagináveis sete golos.
“Fechámos a época de forma excelente. Não podíamos ter sofrido quatro golos, mas nunca colocámos a vitória em causa”