PASSEIO EM OVAR VALE 12.ª PRESENÇA NA FINAL
Benfica vai lutar pela revalidação do título na Liga Betclic, depois de eliminar, nas meias-finais, a Ovarense em três encontros, o último por uma diferença inédita
Arena de Ovar
Árbitros: Sérgio Silva ( Lisboa), Tiago Perdigão (Porto) e Pedro Lourenço (Porto)
Antonio Woods Isaiah Johnson Rodrigo Soeiro Cândido Sá Brandon Peel Cristóvão Cordeiro Francisco Amiel Nuno Morais André Palavra Rúben Sona Jordan Robertson Pedro Lascasas
Treinador: João Tiago
Marcador
1.º quarto 2.º quarto
11-33 5-23 7-11 33
5 9 3 7 7 2 1 3 - 7 - - 16-28 7-36
Toney Douglas Aaron Broussard James Ellisor Betinho Gomes Terrell Carter José Silva José Barbosa Ben Romdhane Diogo Gameiro Tomás Barroso Sérgio Silva Ivan Almeida
Treinador: Norberto Alves
3.º quarto 4.º quarto
2 Pontos 3 Pontos lances livres ressaltos 23 10 14 11 8 6 4 15 3 6 - 15
14-31 7-20
21-33 20-41 13-13 12
Apesar do “muito apoio do público” temido por Norberto Alves, e de os espectadores que se deslocaram até à Arena de Ovar terem aplaudido mesmo até ao fim, independentemente das circunstâncias, o Benfica foi arrasador no terceiro encontro das meias-finais da Liga Betclic. Após um triunfo muito sofrido no jogo 2, na Luz (vitória por 91-79, mas apenas no prolongamento), as águias aplicaram à Ovarense uma derrota por 115-44, voando para a final pela 12.ª vez desde 2008/09. De resto, a diferença de 71 pontos de ontem foi a maior registada num duelo de play-off em 15 edições de campeonato sob a alçada federativa, superando os 67 do segundo jogo das “meias” entre Benfica e Sampaense, de 2013/14 (124-57). De qualquer forma, estes números não são nada usuais nesta fase a eliminar.
Na última visita, em abril, os encarnados já tinham ganho aos vareiros de forma expressiva (115-66), mas não era expectável que algo idêntico pudesse repetir-se na hora das decisões. A partir dos 10-11, a formação da Luz abalou no marcador, à boleia da inspiração na longa distância. Ao todo, os visitantes concretizaram 20 triplos e só três elementos do plantel (Carter, Barbosa, Sérgio Silva e só este tentou) não fizeram o gosto de longe.
A Ovarense, que esta temporada regressou ao top-4 após duas épocas de nonos lugares, apresentou-se com muitascondicionantesfísicas, rubricando uma exibição irreconhecível neste desafio de tudo ou nada. A título de exemplo, o número de perdas de bola cometidas foi uma enormidade: 34 ao todo e que resultaram em 49 pontos do adversário... Ao intervalo, quando o painel assinalava 23-64, o vencedor estava mais do que encontrado na Arena de Ovar.
MAIOR DIFERENÇA NUM JOGO DE PLAY-OFF EM 15 EDIÇÕES DE LIGA
OVARENSE BENFICA
44 115