JOGOS MAIS CEDO E BILHETES EM CONTA
Na tomada de posse para o terceiro mandato, Pedro Proença destacou que os adeptos serão “o eixo central de todas as decisões” e deixou promessas
Na próxima época “nenhum jogo” em dia útil começará depois das 20h45. Cerimónia decorreu no futuro auditório da sede da Liga, ainda em construção, com muitos “históricos” na plateia.
CRISTINA AGUIAR
A cerimónia da tomada de posse dos órgãos sociais da Liga decorreu no espaço que, no futuro próximo, será o auditório da nova Arena Liga Portugal, ainda em construção mas “a crescer em ritmo acelerado e sem derrapagens orçamentais”, notou Pedro Proença. Um momento simbólico que marca o início do terceiro mandato de Pedro Proença na liderança do organismo que gere o futebol profissional. Presente neste ato testemunhado por mais de 100 convidados esteve Valentim Loureiro, um dos mais emblemáticos presidentes da Liga. João Rodrigues e Gilberto Madail, antigos líderes da FPF, foram outros dos históricos do futebol na plateia.
Sob o lema “Hora da Afirmação: Unanimidade por um futebol maior”, Proença projetou as bases para o seu “último mandato”, a começar pela reformulação dos Estatutos, com o intuito de “incluir o tema da limitação de mandatos, porque nenhum poder, por mais escrutinado, bemsucedido ou elogiado que seja, se deve eternizar”, frisou, deixando a garantia que em 2023/24“nenhum jogo começará após as20h45nosd ias úteis” e haverá uma “redução substancial do valor máximo dos ingressos, que pode atingir os 50 por cento”.
Entre os vários desafios da sua gestão, o dirigente coloca “o adepto como eixo central do espectáculo desportivo e a valorização e capacitação dos agentes desportivos e das competições profissionais”. O foco, reforçou, éter a Liga Portugal“como agente central de crescimento do futebol profissional em Portugal; a internacionalização da marca Liga Portugal; a centralização dos direitos audiovisuais; e a diminuição dos custos de contexto do futebol profissional ”, apontou.
Com o futebol português num “momento definidor”, o líder da Liga Portugal estabelece como meta “promover o regresso das famílias aos estádios” numa indústria que quer “mais credível, mais segura e mais transparente”.
“Vamos reformular os Estatutos da Liga Portugal e neles incluir o tema da limitação de mandatos”
Pedro Proença
Presidente da Liga