O Jogo

QUE REI, ESTE LEÃO!

Sporting perdeu o Jogo 1 (85-84) num lance que considerou irregular; ontem foi superior e empatou a final do play-off

- RUI GUIMARÃES

A crónica do nosso jornal sobre o Jogo 1 entre FC Porto e Sporting, relativo às meias-finais deste play-off da Liga Betclic, jogado a 21 de maio, teve como título “A tal defesa que vale campeonato­s”. Pois essa expressão volta a assentar que nem uma luva ao que a equipa de Pedro Nuno fez, desta vez na Luz, empatando a final ao Jogo 2. Depois de ter vendido extremamen­te cara a derrota num polémico primeiro jogo (85-84), desta vez os verdes e brancos, de novo no reduto dos rivais, triunfaram por 87-93.

No reinício da partida, após os 15 minutos de intervalo, o Sporting apresentou-se com uma defesa bem mais agressiva, criando bastantes dificuldad­es aos lances de ataque do Benfica. Os leões abriram com 7-0, continuara­m com 11-3, 20-10, até pararem, no fim desse terceiro quarto, com expressivo­s 27-12, o que lhes valeu passar a ter seis pontos de avanço (66-60), depois de terem recolhido aos balneários a perder por 48-39. Foram 10 minutos de grande basquetebo­l, que assentavam na tal melhor organizaçã­o defensiva e acabavam com um leque de soluções de lançamento que justificar­am amplamente a reviravolt­a no marcador. De resto, um triplo magistral de Travante Williams, foi a melhor forma de fechar esse período, isto na ótica leonina, é claro.

Até então, os dois primeiros quartos, apesar de o Benfica ter ganho ambos, foram equilibrad­os e com o Sporting a colocar-se diversas vezes no comando. Mas, verdade seja escrita, nesses as águias foram globalment­e melhores. Até que, depois da referida mudança de azimute no encontro, nos derradeiro­s dez minutos apenas por uma vez os donos da casa estiveram à frente (76-75, com dois triplos seguidos de Toney Douglas).

O leão foi dominador e sagaz, sendo certo que a formação de Norberto Alves está agora obrigada a ganhar um jogo no João Rocha, frente a uma equipa que bateu o Lusitânia por 2-0 e FC Porto por 3-0. É mesmo caso para exclamar: que rei, este leão!

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Travante Williams sobe ao cesto, apesar da oposição de James Ellisor e Terrell Carter

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