O Jogo

Alcaraz e Djokovic desafiam o destino

Desde o sorteio de Roland Garros, no dia 15 de maio, que se previa uma final antecipada.

- MANUEL PÉREZ

Apenas pela segunda vez nas respetivas carreiras, Carlos Alcaraz, de 20 anos, e Novak Djokovic, de 36, vão medir forças, pouco mais de um ano depois de o espanhol se impor ao sérvio, nos quartos de final do Masters de Madrid, em três sets e 3h36 de intenso combate. Sexta-feira voltam a encontrar-se num court de terra batida, o central do templo de Paris, para a mais do que esperada meia-final de Roland Garros. Um encontro entre o atual número um do ranking ATP e, naturalmen­te, o maior valor de uma nova geração, e um gigante que não quer tropeçar no caminho que vem percorrend­o para atingir ao recorde de 23 títulos em torneios do Grand Slam.

“Faz-me lembrar alguém do seu país que também é esquerdino”, brincou Djokovic, ao ser confrontad­o com a possibilid­ade de ter pela frente o sucessor de Rafael Nadal. A respeito do murciano, não tem dúvidas: “É um excelente rapaz, quer dentro quer fora dos courts, merece todos os êxitos, joga com uma intensidad­e brutal, trabalha no duro e, ainda jovem, é um jogador muito completo”.

O reconhecim­ento do balcânico, que pode voltar a ocupar a primeira posição do ranking se conquistar o título, surgiu depois do triunfo sobre o russo Karen Khachanov (4-6, 7-6, 6-2, 6-4) e antes de Alcaraz ganhar ao grego Stefanos Tsitsipas (6-2, 6-1, 7-6). “Vai ser o encontro que todos querem ver”, referiu Carlitos, ciente de que para “se ser o melhor, precisamos de ganhar aos melhores”. Como não podia deixar de ser, colocou Nole entre esses “melhores de todos os tempos”.

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Carlos Alcaraz deu uma “tareia” a Tsitsipas

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