O Jogo

VERDADEIRO HINO

O Sporting venceu o FC Porto, após prolongame­nto, num jogo fantástico, marcando encontro na final da Taça com o Marítimo

- RUI GUIMARÃES

O jogo que colocou o Sporting na final da Taça de Portugal desta tarde, com o Marítimo, foi um autêntico hino ao andebol. Ainda assim, já lá iremos, porque, antes, precisam ser sublinhada­s duas situações: a aguarda de honra feita pelos verdes e brancos à entrada do FC Porto em campo, num sinal de respeito pelo campeão nacional – atitude incomum e que, até por isso, deve ser aplaudida – e o facto de, após uma partida de uma intensidad­e incrível, os atletas de ambas as formações se terem de imediato abraçado com enorme fair-play.

O encontro, que durou 70 minutos, foi mesmo um espetáculo! Os leões entraram com mais fome, apesar do primeiro golo ter sido do FC Porto, uma vez que rapidament­e viraram para 3-1, tendo o rival respondido com a mesma dose e empatado a três. Há nova igualdade a quatro, para, então sim, o rei da Taça de Portugal se saciar e chegar a uma diferença de seis golos (13-7).

O conjunto de Ricardo Costa foi dominando, mas permitindo que, aos poucos, os dragões sefossemap­roximando,tendo o intervalo chegado com 18-16

para os de Alvalade. A partida recomeçou, igualada, era golo cá, golo lá, até que, pela primeira vez depois do 0-1, os homens de Magnus Andersson voltaram a liderar, aos 25-26, com um tiro certeiro de Ignácio Plaza, na melhor exibição do pivô espanhol pelo FC Porto (nove golos). Os nortenhos ainda tiveram duas bolas à frente, mas

o Sporting, com uma exibição espantosa de Kiko Costa (ver figura), também se reergueu, terminando os 60 minutos regulament­ares com 33-33.

O prolongame­nto abriu com golo de Martim Costa, resposta de Plaza, golo de Kiko, nova resposta de Plaza e, após uma falha leonina, Nikolaj Laeso marcou um golo raríssimo,

num livre de nove metros. Os portistas, com passe de saída para a segunda parte e, por isso, a poder aumentar a diferença para dois, perdem a bola e Natán empatou. Mesmo a fechar, os dragões remataram para fora, Kiko concretizo­u o sexto sete metros e FC Porto não faturou o último ataque, soltando-se a festa leonina.

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Kiko Costa, que fez exibição monumental, com Leonel Fernandes pela frente

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