OLIVEIRA NÃO AGUENTA LUTAR OMBRO A OMBRO
Um pouco melhor do que na véspera, ficou a três lugares de pontuar na prova sprint do GP de Itália. Na corrida desta tarde, vai largar na cauda (18.º) da grelha 366 km/h: Oliveira testemunhou recorde de velocidade atingido por Binder (KTM)
Um dia após alertar que se fosse para continuar em 20.º iria ponderar se corria no dia seguinte, o piloto da Aprilia desafiou, ainda mais, a recuperação à fratura no ombro esquerdo e fez um razoável sábado.
Através das redes sociais e nos lacónicos comentários aos modestos desempenhos, Miguel Oliveira considerou “muito difícil fazer 11 voltas a este ritmo, mas é o caminho e dos fracos não reza a história”. O regresso ao Mundial de MotoGP está longe do ideal, mas mantém-sedentrodoidealizado antes da chegada ao circuito de Mugello. Contudo, os frustrantes treinos da véspera e a falta de capacidade de lutar com os mais rápidos não o impediram de fazer uma motivadora figura na corrida sprint. A largar de 18.º – a mesma posição de que sai hoje –, o líder da RNF Aprilia terminou em 12.º, chegando a estar em 11.º e perto de pontuar (top-9), mas as últimas voltas foram dolorosas. “Sentia que não tinha muita força no final, mas, mais do que força, é a falta de resistência”, começou por abordar, referindo as “muitas dificuldadesparaviraramotodaesquerda para a direita”, razão pela qual acaba por “perder a maior
quantidade de tempo”. Não promete nada de especial para o GP de Itália, onde foi segundo há dois anos, e diz “já ser umagrandevitóriapodercompetir”. A Ducati açambarcou os cinco primeiros lugares do sprint, o vencedor Pecco Bagnaia aumentou de um para quatro pontos a liderança no Mundial sobre Bezzecchi e Brad Binder (KTM) tornou-se no piloto mais rápido da história: 366,1 km/h!
Miguel Oliveira