“Importa não ceder à pressão”
Nuno Tavares garante que o grupo dará resposta contra os Países Baixos para compensar entrada em falso
Lateral entende que Portugal não jogou tão mal como se disse na estreia, embora tenha perdido, e pede serenidade para que o objetivo traçado seja atingido, porque qualidade no grupo não falta.
Ainda a digerir a derrota frente à Geórgia, Portugal prossegue com a preparação no Europeu de Sub-21, tendo já em mente o adversário de amanhã, os Países Baixos, num jogo que “será completamente diferente”, apontou Nuno Tavares. “Haverá muito mais espaço, porque são equipas que vão querer ganhar e estarão aptas para atacar e defender, o que não se viu frente à Geórgia”, acrescentou o lateral-esquerdo, no rescaldo do desaire na jornada inaugural, o terceiro na história de Portugal numa fase final de um Europeu.
O resultado é penalizador para as pretensões da Seleção, mas, para Nuno Tavares, houve uma série de fatores que o condicionaram. A começara pela ausência de VAR, que, diz, “não faz sentido” num nível competitivo “que reúne jogadores profissionais.” O reparo de Nuno Tavares deveuse ao gesto de Gagua, que afastou com o braço Tomás Araújo, no lance do primeiro golo. O central acabaria por ver o cartão vermelho a 15 minutos do fim, tornando-se no quinto jogador português expulso num
Europeu Sub-21 (Álvaro Gregório, em 1994, Jorge Ribeiro, em 2002, José Semedo, em 2006 e Diogo Jota, em 2017). “Não acredito que o Tomás Araújo tenha tido um mau jogo. Errou duas vezes, mas foram erros normais”, defendeu. “Importa muito não cedermos à pressão, levarmos a próxima partida com tranquilidade e desfrutarmos ao máximo, pois só assim conseguimos retirar coisas boas. Se não formos nós a acreditar, ninguém acreditará. Sabemos da nossa qualidade. Vai ser complicado, mas temos potencial e um grupo fantástico para poder ganhar os dois próximos jogos”, rematou.
“Se não formos nós a acreditar, ninguém acreditará”
Nuno Tavares Lateral-esquerdo dos Sub-21