O Jogo

COM BOLAS NA BARRA E SEM PICHARDO

Portugal festejou um bronze e acumulou vários azares no primeiro dia com medalhas. Atletismo teve baixa pesada

- ●●● Textos CARLOS FLÓRIDO

A Federação Portuguesa de Atletismo só ontem confirmou que, além de Patrícia Mamona, também o campeão olímpico de triplo salto estava lesionado. Manutenção na I Divisão será luta árdua.

Só ontem a Federação Portuguesa de Atletismo (FPA) revelou que Pedro Pichardo não estava entre os 43 atletas que viajaram para Chorzow, a cidade polaca, a mais de 80 quilómetro­s de Cracóvia, onde a modalidade vai ter uma competição por equipas, atribuindo as medalhas individuai­s dos Jogos Europeus em todas as disciplina­s. A essa má notícia seguiu-se o triste desfecho do K2 500 da canoagem, com João Ribeiro e Messias Baptista a perderem o pódio em que apostavam por 15 milésimas de segundo, e o dia fechou com uma bola na barra, no último dos “penáltis”, que tirou o bronze à equipa masculina de andebol de praia. Um pódio no karaté salvou o dia e colocou a equipa nacional na 17.ª posição do medalheiro.

No atletismo, que pode fazer a diferença, Portugal vai lutar para se manter entre os 16 países da Primeira Divisão – as inferiores já se disputaram, ditando as subidas de Hungria, Ucrânia e Lituânia – e o campeão olímpico de triplo salto, que sofre de lombalgia, já estava em dúvida e tinha Tiago Pereira como suplente.

Numa equipa em que também falta Patrícia Mamona, a recuperar de lesão, o triplista do Sporting até estará entre os que podem chegar às medalhas. Hoje, na primeira jornada, Auriol Dongmo é favorita no peso e Liliana Cá (disco), Mariana Machado (5000m), João Coelho (400m) e Arialis Martinez (100m) podem, atendendo à qualidade dos inscritos, lutar pelo pódio. “O grande objetivo é a manutenção, somos dos países mais pequenos, será um feito”, admitiu Jorge Vieira, presidente da FPA, sabendo que a equipa tem “pontos débeis nalgumas disciplina­s, que nos compromete­m a pontuação final”.

É exatamente a diferença de qualidade entre os seus atletas que Portugal terá de superar, faltando saber se a entrada de naturaliza­dos como Arialis Martinez fará a diferença. “É uma alegria enorme defender Portugal numa competição destas”, diz a velocista do Benfica, que sente os Jogos Europeus como “uma experiênci­a incrível”.

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ANDEBOL DE PRAIA ESTEVE PERTO DE UM PÓDIO HISTÓRICO, MAS A ÚLTIMA BOLA DO DESEMPATE COM A DINAMARCA BATEU NO FERRO
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Enviado especial em Cracóvia (Polónia)

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