Pódios seguidos é “sensação incrível”
Messias Baptista sagrou-se campeão da Europa, com Francisca Laia, já de bronze, a sorrir desde o pontão de chegada
O K1 200 metros, prova individual mais rápida da canoagem, deu uma dupla alegria a Portugal em velocidade recorde. Ainda Francisca Laia festejava o bronze e já Messias Baptista era campeão! CARLOS FLÓRIDO
“Correr em 200 metros é surreal, uma sensação incrível, adoro a adrelanina de estarem nove atletas a dar tudo num espaço curto”, disse Messias Baptista, que amanhã irá festejar 24 anos, na análise entusiasmada ao seu título europeu no K1 200 metros, sucedendo a Kevin Santos. A ideia aplicava-se ao que se vivia na lagoa dos arredores de Cracóvia, pois este ouro teve o sabor acrescido ao ser também nos Jogos Europeus e surgir logo depois do bronze de Francisca Laia, na mesma distância. A médica natural de Abrantes, eufórica no pontão de chegada, até esperou pelo colega para o abraçar.
“Acordei com o feeling de que ia dar. Consegui partir bem, a meio da prova sentirme rápido e competitivo e isso permitiu acabar, olhar ao lado e pensar: ‘sou o campeão da Europa, ganhei os Jogos Europeus!’”, continuou Messias Baptista, que bateu o sueco Menning e o letão Akmens com um à vontade pouco comum na distância mais curta. “Sem dúvida queéo momento mais alto da minha carreira. A prova do K2 500 foi muito boa, mas infelizmente não chegou para a medalha. Agora conseguir, entre aspas, vingar-me e levar o ouro para casa é surreal. Daqui a dois meses iremos apurar as embarcações portuguesas para os Jogos Olímpicos. É o que falta ”, completou o vila-condense do Benfica.
Já Francisca Laia, que obteve um dos pódios mais importantes da carreira, e numa distância que passou a fazer poucas vezes, por se dedicar ao K4 500, teve emoção até à linha de chegada. Só ao atirar o caiaque para a frente garantiu o bronze .“Não fazia ideia de qual o lugar em que tinha ficado. Apesar de já não ser olímpica, adoro fazer esta prova, que se decide nas milésimas de segundo. O objetivo aqui era o K 4500, que queremos apurar para os Jogos Olímpicos, mas terest amedalha dá outros abor” disse a “Os Patos ”.“Queroa todos os portugueses que estão a casa a apoiar-nos. Ela tem um sabor especial, por motivos muito pessoais.
“Sem dúvida que é o momento mais alto da minha carreira. Vingar o K2 500, que não deu para a medalha, e levar o ouro para casa é surreal” Messias Baptista
Ouro em K1 200
“Bons resultados motivam muito. Mas motiva-me ainda mais o trabalho de equipa e esse é no K4” Francisca Laia
Bronze em
K1 200