Daniel Sousa foi o sexto em quatro temporadas
Vítor Oliveira, Rui Almeida, Ricardo Soares, Ivo Vieira e Carlos Cunha também já passaram pelo banco gilista durante a presidência de Francisco Dias
Há sinais óbvios de instabilidade no banco do Gil Vicente, com constantes trocas de treinadores desde o regresso ao escalão principal. A poucos dias do arranque, o presidente vai escolher o sétimo.
A não continuidade de Daniel Sousa no comando técnico do Gil Vicente vem reforçaraideiadequeoclubedeBarcelos,contrariamenteaoanunciado pela atual estrutura diretiva, não tem dado estabilidade aos treinadores. São os números que contrariam essa tese. Em quatro temporadas, desde o regresso do clube à I Liga,foramseisostécnicosque passaram pelos galos no reinado de Francisco Dias.
Vítor Oliveira assumiu a formação gilista em 2019/20. Num ano complicado, em que o Gil Vicente foi colocado administrativamente na I Liga, por decisão da Liga e da Federação Portuguesa de Futebol, no âmbito do Caso Mateus, passando do terceiro escalão (Campeonato de Portugal) para o primeiro, o facto de ter sido garantida a permanência não resultou na continuidade do treinador na temporada seguinte. Para o seu lugar foi contratado Rui Almeida, ao Caen, da II Liga francesa. Só fez sete jogos e acabou despedido no início da época 2020/21. Para o seu lugar apareceu Ricardo Soares, que, saindo do Moreirense, garantiu a permanência do clube na I Liga. Na temporada seguinte protagonizou o feito histórico da inédita qualificação europeia (Liga Conferência) e acabou por sair para umaexperiênciamal-sucedida no Al Ahly, do Egito. O treinador com mais jogos pelo Gil nas últimas quatro épocas, com 69 partidas, deu lugar a Ivo Vieira em 2022/23, mas este só “durou” 16 encontros. Para o seu lugar entrou Carlos Cunha, dos sub-23, que depois de três derrotas regressou à base e abriu a porta a Daniel Sousa.