O Jogo

Sérgio e Vitinha sem seguidores

Diogo Leite foi vendido e os restantes cedidos não devem ficar. Só dois voltaram com Conceição

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Tomás Esteves (Pisa) e Carraça (Gil Vicente) vão entrar no último ano de ligação ao clube. Loum (Reading) e Nanu (Santa Clara) têm contrato até 2025 e Romário Baró (Casa Pia) até 2026.

BRUNO FILIPE MONTEIRO

É através de uma política de empréstimo­s que o FC Porto tem tentado dar palco aos jogadores que não entram nas contas de Sérgio Conceição, mas a grande maioria tem sentido muitas dificuldad­es para recuperar espaço no plantel. Os seis que os dragões cederam na última época já contribuem para esta tendência desde 2018 - só Vitinha e Sérgio Oliveira voltaram para brilhar -, ainda que, no caso de Diogo Leite, pelos motivos esperados pelos azuis e brancos. O central fez 40 jogos no Union Berlim na última temporada, integrou a primeira convocatór­ia de Roberto Martínez na Seleção Nacional e o clube alemão assumiu o risco de acionar a opção de compra prevista no contrato de empréstimo, depositand­o 7,5 milhões de euros nos cofres da SAD para o contratar a título definitivo. Tomás Esteves, Carraça, Nanu, Loum e Romário Baró regressam todos à casa-mãe, mas já sabem o que o futuro lhes reserva: nova saída.

A atual escassez de soluções para o lado direito da defesa ainda poderia abrir espaço ao regresso de Tomás, Carraça ou Nanu, mas nenhum deles cabe no esboço da equipa realizado por Sérgio Conceição. No caso do lateral-direito que esteve cedido na última época ao Pisa, a disponibil­idade para participar na pré-temporada até seria nula, na medida em que regressou do clube italiano lesionado e os prazos de recuperaçã­o apontam para que só esteja disponível para treinar normalment­e em meados de agosto. Por isso, também só deverá conhecer o que o destino lhe reserva mais à frente no mercado, sendo que, tal como acontece com Carraça, tem apenas mais um ano de contrato com o FC Porto. Uma eventual renovação para facilitar novo empréstimo é um cenário que, neste momento, não se coloca.

No lote dos jogadores que terminam a ligação aos dragões em 2025 estão Loum e Nanu. Tanto um como outro fecharam a época com poucos motivos para sorrir, tendo em conta que as equipas que representa­ram desceram de divisão. O senegalês viu o Reading cair para o terceiro escalão inglês, enquanto que o guineense não evitou a queda do Santa Clara para a II Liga. Ainda assim, ambos têm mercado e não deverá ser difícil encontrar uma solução, desde que os interessad­os estejam dispostos a suportar os respetivos vencimento­s.

Romário Baró é aquele que tem um contrato de maior duração (2026), mas tarda em confirmar o potencial que lhe detetaramn­aformação.Omédio fez 24 jogos no Casa Pia, nove dos quais a partir do banco, e procura um projeto que lhe ofereça mais minutos.

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Vitinha e Sérgio Oliveira foram cedidos na era Conceição e voltaram para brilhar

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