SETE PORTUGUESES ENTRAM EM AÇÃO
Tiro de partida para os treinadores lusos nas fases de apuramento das zonas asiática e africana
Estes dois continentes são dos principais beneficiados com o alargamento para 48 seleções, passando de 31 por cento das vagas para um total de 39,5 por cento, já nesta edição a decorrer no Canadá, México e EUA.
Sete treinadores portugueses começam hoje a corrida rumo à fase final do Campeonato do Mundo de 2026, prova organizada em conjunto por Canadá, México e Estados Unidos. Na zona africana, entram em ação os selecionadores Rui Vitória (Egito), Paulo Duarte (Togo), José Peseiro (Nigéria) e Pedro Gonçalves (Angola), enquanto na zona asiática é dia de começarem a competir os selecionadores Carlos Queiroz (Catar), Rui Bento (Kuwait) e Paulo Bento (Emirados Árabes Unidos).
Numa fase final que tem a particularidade de ser a primeira com 48 seleções, ao contrário do que aconteceu nas últimas sete edições, entre 1998 e 2022, com 32 participantes em cada uma delas.
Este aumento vai proporcionar ao continente africano um possível aumento para o dobro, de cinco para nove vagas,
com hipótese de uma décima, mediante um play-off. A Ásia passa também para o dobro do contingente, de quatro mais um (via play-off) para oito mais um. Estes dois continentes são os mais beneficiados com a expansão do número de vagas, uma vez que no mundial anterior tinham 31 por cento das vagas e no próximo passam a ter 39,5 por cento.
A qualificação da zona africana fica marcada pela realização
de vários jogos em casa emprestada, como acontece com Etiópia, Níger, Guiné, Somália e São Tomé e Príncipe todos a realizar em Marrocos os jogos caseiros das duas primeiras jornadas. A medida deve-se à falta de qualidade para jogos internacionais dos estádios destes países. É também por essa razão que, por exemplo, o Egito, de Rui Vitória defronta no dia 19 a Serra Leoa, na... Libéria.