De Inglaterra vieram 600 M€
Milhões provenientes do futebol inglês potenciam de forma astronómica as contas encarnadas
Entre vendas em definitivo e cedências temporárias, foram já 42 os jogadores que o Benfica negociou com emblemas britânicos numa saga milionária iniciada com a ida de Schwarz para o Arsenal.
Nenhum dirigente ou Direção do Benfica o esconde, e os documentos de contas anuais ajudam a comprovar, que a atividade do Benfica, e da sua SAD, têm uma grande dependência da venda de jogadores para outros emblemas, sobretudo estrangeiros, e neste capítulo o mercado britânico tem sido uma mina para as águias. Com os cinco milhões de euros agora encaixados, o investimento dos clubes ingleses supera já os 600 milhões de euros, montante que poderia ser ainda mais expressivo se os empréstimos em épocas mais longínquas fossem detalhados.
O contributo da venda de Darwin para o Liverpool é significativo, mas o recorde está na posse de Enzo Fernández que, depois de um choque frontal entre o jogador argentino e o presidente das águias, foi autorizado por Rui Costa a seguir para o Chelsea medianteopagamentode121milhões de euros. Depois dos negócios do avançado e do médio, entra para o pódio das transferências um defesa, o central Rúben Dias, que entre valor da transferência imediata e bónus por objetivos já chegou aos 71,6 milhões de euros.
A emigração de jogadores do Benfica para o mercado inglês, alguns por números pouco expressivos e outros por verbas milionárias, inclui 42 nomes, alguns repetidos, num processo que se iniciou com a saída de Stefan Schwarz para o Arsenal, em 1994/95, tendo como último negócio a venda de Vlachodimos ao Nottingham Forest no mercado de verão. Somando todas as parcelas, incluindo os agora 85 milhões que rendeu Darwin e não contando com vários empréstimos sem valor, chega-se ao montante global de 605 milhões de euros.