O Jogo

É para manter a estrela na “mítica” Reboleira

Daniel Sousa enfrenta o quarto desafio na I Liga numa fase positiva da equipa, que não perde desde que assumiu o comando técnico. E pode igualar a melhor série de resultados

- CRISTINA AGUIAR

Três jornadas, sete pontos e um salto para lugares mais confortáve­is na classifica­ção é a obra do treinador que rendeu Daniel Ramos. Capitaliza­ção do ataque é outra das suas conquistas.

O Arouca retoma a competição num “estádio mítico”, ondesesent­e“dificuldad­epela proximidad­e das bancadas e dos adeptos”, diz Daniel Sousa a propósito da visita a um Estrela da Amadora “aguerrido” na “primeira experiênci­a para muitos jogadores”, e também do treinador, na Reboleira. Desdequeon­ovotécnico­assumiu o comando, a equipa entrou numa fase positiva e, se não perder, igualará a melhor série de resultados da campanha. A diferença é que esta tem a vantagem de oferecer mais um ponto relativame­nte aos conseguido­s da jornada inaugural à quarta (uma vitória e três empates contra duas vitórias e um empate).

Entretanto, o Arouca libertou-se da pressão de ser o lanterna-vermelha. O que mudou? Daniel Sousa prefere o discursoda­continuida­de,pois “os jogadores são os mesmos”: Mudámosumb­ocadinho,porque há sempre alguma mudança, qualquer coisa que se muda, independen­temente de se estar a fazer bem ou mal. Mas não é isso que está em causa. O que vinha a ser feito era bom”, argumenta, apontando a capitaliza­ção do ataque como algo importante. “O que mudou foi estarem a marcar”, frisa. “Vamos continuar a consolidar comportame­ntos, temos visto um Arouca com capacidade para mostrar várias faces no jogo, o que me agrada muito, se for preciso defender, defendemos; se for preciso contra-atacar, contraatac­amos, mas depois cabenos ter competênci­a para perceber os momentos e ser eficientes e eficazes.

Inevitavel­mente, Mujica está sob os holofotes, até porque no triunfo sobre o Gil Vicente fez um “hat-trick”. “Está num bom momento, tem qualidade”, atira Daniel, resistindo a individual­izar e privilegia­ndo “o coletivo”. O destaque do espanhol “é bastante merecido” e “é fruto de um trabalho de equipa”, reforça o treinador que não conta com Rafael Fernandes, Quaresma, Busquets e Pedro Moreira, lesionados, mas vê regressar Sylla e Milovanov. “Há sempre alguma mudança, independen­temente de se estar a fazer bem ou mal. O que vinha a ser feito era bom”

“Esperamos um Estrela da Amadora forte. É um estádio mítico e a dificuldad­e que é jogar lá pela proximidad­e das bancadas”

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O espanhol Mujica está em grande forma, contribuin­do para o renascimen­to do Arouca
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