É para manter a estrela na “mítica” Reboleira
Daniel Sousa enfrenta o quarto desafio na I Liga numa fase positiva da equipa, que não perde desde que assumiu o comando técnico. E pode igualar a melhor série de resultados
Três jornadas, sete pontos e um salto para lugares mais confortáveis na classificação é a obra do treinador que rendeu Daniel Ramos. Capitalização do ataque é outra das suas conquistas.
O Arouca retoma a competição num “estádio mítico”, ondesesente“dificuldadepela proximidade das bancadas e dos adeptos”, diz Daniel Sousa a propósito da visita a um Estrela da Amadora “aguerrido” na “primeira experiência para muitos jogadores”, e também do treinador, na Reboleira. Desdequeonovotécnicoassumiu o comando, a equipa entrou numa fase positiva e, se não perder, igualará a melhor série de resultados da campanha. A diferença é que esta tem a vantagem de oferecer mais um ponto relativamente aos conseguidos da jornada inaugural à quarta (uma vitória e três empates contra duas vitórias e um empate).
Entretanto, o Arouca libertou-se da pressão de ser o lanterna-vermelha. O que mudou? Daniel Sousa prefere o discursodacontinuidade,pois “os jogadores são os mesmos”: Mudámosumbocadinho,porque há sempre alguma mudança, qualquer coisa que se muda, independentemente de se estar a fazer bem ou mal. Mas não é isso que está em causa. O que vinha a ser feito era bom”, argumenta, apontando a capitalização do ataque como algo importante. “O que mudou foi estarem a marcar”, frisa. “Vamos continuar a consolidar comportamentos, temos visto um Arouca com capacidade para mostrar várias faces no jogo, o que me agrada muito, se for preciso defender, defendemos; se for preciso contra-atacar, contraatacamos, mas depois cabenos ter competência para perceber os momentos e ser eficientes e eficazes.
Inevitavelmente, Mujica está sob os holofotes, até porque no triunfo sobre o Gil Vicente fez um “hat-trick”. “Está num bom momento, tem qualidade”, atira Daniel, resistindo a individualizar e privilegiando “o coletivo”. O destaque do espanhol “é bastante merecido” e “é fruto de um trabalho de equipa”, reforça o treinador que não conta com Rafael Fernandes, Quaresma, Busquets e Pedro Moreira, lesionados, mas vê regressar Sylla e Milovanov. “Há sempre alguma mudança, independentemente de se estar a fazer bem ou mal. O que vinha a ser feito era bom”
“Esperamos um Estrela da Amadora forte. É um estádio mítico e a dificuldade que é jogar lá pela proximidade das bancadas”