O Jogo

SILVA MARCOU E CR7 FESTEJOU

INGLATERRA Bernardo fez o quinto golo da época no triunfo do City enquanto Ronaldo praticamen­te garantiu o título de melhor marcador de 2023

- RODRIGO CORTEZ

EVERTON 1 MANCHESTER CITY 3

Estádio Goodison Park, em Liverpool

Árbitro: John Brooks

EVERTON Pickford; Patterson, Tarkowski, Branthwait­e e Mykolenko; André Gomes (Keane 65’) e Onana; Harrison (Danjuma 80’), Garner e McNeil; Beto (Calvert-Lewin 65’)

Treinador: Sean Dyche

MANCHESTER CITY Ederson; Walker, Stones (Gvardiol 43’), Akanji e Aké; Matheus Nunes (Kovacic 65’) e Rodri; Bernardo Silva, Foden e Grealish; Álvarez

Treinador: Pep Guardiola

Golos: Harrison (29’), Foden (53’), Álvarez 64’ g.p.) e Bernardo Silva (86’)

Cartões amarelos: Patterson (39’), Akanji (59’), André Gomes (60’), Pickford (63’), Branthwait­e (78’) e Grealish (81’)

Vermelhos: nada a assinalar

Foi com uma forte demonstraç­ão de crença e força mental que o Manchester City conseguiu superioriz­ar-se ontem em casa do Everton, vencendo por 3-1 depois de ter estado a perder por 1-0 durante grande parte do tempo. Bernardo Silva marcou um grande golo, mas, para além dos citizens, um espectador especial estava atento à partida: Cristiano Ronaldo, que graças à ausência de Haaland ficou com o título simbólico de melhor marcador mundial praticamen­te ganho.

Cristiano tem 53 golos neste ano civil e ainda joga no sábado, encontrand­o-se à frente de Mbappé e de Kane, que já só voltam a jogar em 2024. Haaland ainda poderia ultrapassa­r o português, mas não jogou ontem e, apesar do City também jogar no sábado, o norueguês deve voltar a ficar de fora.

“O Haaland está melhor, mas ainda não treinou. Esperamos que em janeiro possa voltar a jogar”, terá comentado o treinador ainda antes da partida ser realizada, em declaraçõe­s informais a um jornalista do “The Athletic”.

O City parecia perdido na primeira parte, sobretudo após o golo de Harrison, numa jogada em que Bernardo Silva “ajudou” com uma péssima receção de bola e Rodri falhou já dentro da área, permitindo que McNeil fugisse antes de cruzar para Harrison.

Os toffees foram para a segunda parte por cima, mas o “mago” Guardiola conseguiu acertar em cheio nas mensagens transmitid­as ao intervalo, surgindo um City bem diferente na segunda metade. Seguindo a premissa do ditado “água mole em pedra dura tanto bate até que fura”, os visitantes foram encostando cada vez mais a equipa da casa às cordas, consumando a reviravolt­aem 11 minutos. Primeiro, aos 53’, Foden empatou com um tiro colocado de fora da área (a passe de Bernardo) e, pouco depois, com ele de novo na jogada, a turma de Guardiola beneficiou de um penálti por braço na bola de um defesa do Everton. Álvarez não falhou e, a fechar em grande, Bernardo fez o golo da tranquilid­ade num perfeito remate em jeito que levou a bola a sobrevoar dois opositores antes de se anichar nas redes.

O City mantém-se assim intacto na corrida ao título, a cinco pontos do líder Liverpool, apesar de poder ficar a seis da liderança caso o Arsenal bata hoje o West Ham.

Após o jogo, Guardiola lembrou que a equipa está dentro da corrida pelo título. “Após seis jogos só com uma vitória pelo meio, as pessoas estavam a falar, o que é normal, porque tudo se resume a resultados. Mas estamos perto do topo.”

Comentário­s num canal de TV Roberto Martínez criticou o penálti que deu o 2-1 ao Manchester City

O City esteve a perder e consumou a reviravolt­a (2-1, na altura) com um penálti polémico, por contacto entre a bola e um braço de um “toffee”, após remate a curta distância. Quem não gostou da decisão da arbitragem foi Roberto Martínez, selecionad­or de Portugal e antigo treinador do Everton. “As pessoas do futebol sabem que não foi penálti”, disse, em declaraçõe­s à Amazon Prime Video. “Para mim não é penálti. Para nada”, juntou o treinador, que ontem foi criticado por José Pereira, presidente da ANTF (associação de treinadore­s) por ter entrevista­do Bruno Fernandes para o mesmo canal.

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