MINHOTOS SÃO REIS NAS COMPENSAÇÕES
Equipa de Artur Jorge é a mais letal no período de descontos dos jogos no campeonato, com sete golos obtidos, mais um do que o Benfica
Golo de Álvaro Djaló em Famalicão, aos 90’+12’, confirmou a tendência de o Braga testar ao limite a saúde cardíaca dos adeptos. Essas finalizações já valeram a conquista de nove pontos.
O golo marcado por Álvaro Djaló aos 90’+12’ em Famalicão, que valeu ao Braga o regresso aos triunfos no campeonato, já entrou no rol da normalidade. Afinal de contas, a equipa arsenalista é a que mais golos marca no campeonato no período de compensações. Sete remates certeiros foram obtidos para lá do tempo regulamentar, mais um do que o Benfica e dois do que o FC Porto, contabilidade prévia, ressalve-se, ao jogo no Dragão contra o Moreirense.
Antes do cabeceamento eficaz de Djaló, já Bruma, Abel Ruiz, Banza, Ricardo Horta, Al Musrati e Pizzi tinham experimentado a sensação de marcar em horário tardio e, se alguns desses golos apenas serviram para confirmar vitórias arsenalistas, outros revelaram-se cruciais para a conquista de três pontos. Foi assim com Al Musrati contra o Moreirense e com Banza e Abel Ruiz frente ao Rio Ave, neste caso com dois golos que opera
ram a reviravolta no período de compensações. Contas feitas, nove pontos foram conquistados com finalizações nos descontos.
Sinal da riqueza do plantel, o Braga destaca-se ainda noutro dado. É a equipa da I Liga que tem mais golos de jogadores saídos do banco: nove. Estoril, com oito, Benfica e Estrela da Amadora, com sete, são os perseguidores. André Horta, com um bis, Zalazar, Bruma, Abel Ruiz, Al Musrati, Álvaro Djaló, Banza e Pizzi foram os marcadores desses golos.