ARES DE JANEIRO ANTES DO CLÁSSICO
FC Porto encerra o mês perfeito, no qual ganhou todos os seis jogos e dando a melhor versão
Na passada quinta-feira, na entrevista rápida depois de ganhar ao Lleida, em jogo da Champions, o treinador Ricardo Ares expressava o desejo de fechar o duro mês de janeiro com um pleno de vitórias, faltando apenas a deslocação a Braga para atingir a sexta. O golo sofrido aos 14’ (Vítor Hugo), em under play, não abalou a confiança de uma equipa que entrara muito forte no encontro da 15.ª jornada do campeonato, mas que denotava dificuldades na finalização de lances bem construídos. Volvido um par de minutos, abriu a caça ao golo por parte dos azuis e brancos que, entre os 16’ e os 19’, viraram para 1-4, graças a um hat-trick de Gonçalo Alves e um tento de Hélder Nunes.
Decorridos apenas sete segundos da segunda parte, quando Hélder Nunes fez o 1-5, pairou a ideia de uma enorme goleada, desfeita pelo 2-5, novamente com a assinatura de Vítor Hugo, aos cinco minutos. Impunha-se aos comandados de Tó Neves arriscar e minimizar os danos, mas o maior nível do adversário e a falta de profundidade do plantel, aliada a alguma falta de disponibilidade física, fazia ruir qualquer plano mais ambicioso.
O FC Porto denotava alguns problemas na definição junto à baliza bracarense, os ferros também ajudavam a serenar os ânimos e o jogo entrou num ritmo pausado, por vezes desinteressante. Efeitos de uma carga de trabalhos muito grande para ambas as equipas neste primeiro mês do ano civil.
Carlo Di Benedetto estabeleceu o resultado final, ao cair do pano e, no próximo sábado, o FC Porto recebe o Benfica, que joga depois de manhã com o HC Braga, para acertar calendário e evitar chegar ao Dragão Arena com sete pontos de desvantagem. Para trás fica a série invicta que Ares proclamava e inclui campeonato, Taça de Portugal e Liga dos Campeões.