Diretor da PSP determina “célere averiguação”
José Barros Correia quer esclarecer todos os factos que motivaram o adiamento do Famalicão-Sporting e apela aos polícias para manterem o “sentido de missão à causa pública”
O responsável enviou um email a todo o efetivo da Polícia de Segurança Pública lembrando que, apesar das legítimas preocupações como profissionais, há que manter a credibilidade.
A não comparência de vários efetivos da polícia, por baixa médica, no jogo de anteontem entre o Famalicão e o Sporting, que acabou adiado por falta de condições de segurança já depois de atos de violência entre adeptos nas imediações do estádio, motivou José Barros Correia,di retorna cio naldaPolíci ade Segurança Pública (PSP), a ordenar uma “célere averiguação” dos factos
Num email enviado ontem de manhã a todo o efetivo da PSP e ao qual a agência Lusa teve acesso, o responsável máximo da PSP escreveu: “Face ao ocorrido no dia de ontem [sábado] relativamente ao policiamento do jogo Famalicão Sporting, e ainda que tenha já sido determinada a abertura de um inquérito aos referidos acontecimentos (...) pelo ministro da Administração Interna, determinei também que se proceda a uma célere averiguação do sucedido, na medida em que a confiança dos cidadãos na sua Polícia de Segurança Pública nunca poderá ficar comprometida.”
José Barros Correia prosseguiu com alguns recados para os agentes da PSP: “Apesar das nossas próprias e legítimas preocupações como profissionais e como pessoas, temos de ter sempre presente que a nossa legitimidade e autoridade como profissionais de polícia só serão reconhecidas e reforçadas se soubermos, em todas as nossas atitudes e comportamentos, transmitir uma imagem que granjeie respeito, credibilidade, empatia e, mais do que nunca, compromisso e confiança aos cidadãos que servimos”, lembrando também que acompanha “as preocupações” dos polícias, posição que já tinha manifestado anteriormente. Não obstante, apelou “ao profissionalismo, dedicação e sentido de missão à causa pública” que caracterizam e distinguem a Polícia desde 1867.
“A confiança dos cidadãos na sua Polícia de Segurança Pública nunca poderá ficar comprometida”
José Barros Correia
Diretor nacional da PSP