Portugal no pódio do dinheiro ganho
Janeiro teve 4 716 transferências, contra as 4 686 de 2023, um recorde. Futebol nacional foi segundo em encaixes
Portugal cotou-se como segundo país em encaixes e o 10.º mais gastador no mercado de inverno, ao registar 123,4 M€ e 38,7 M€, respetivamente, verbas resultantes de 118 saídas e 252 entradas.
O mercado de transferências de inverno teve um recorde de negócios em janeiro deste ano e registou a segunda maior despesa de sempre. De acordo com um relatório da FIFA, os clubes fizeram 4 716 transferências,numaumento de 0,6% em relação às 4 686 durante o período homólogo de 2023, enquanto os gastos foram de 1,35 mil milhões de euros (M€), 8,2% abaixo do máximo de 1,48 mil M€ a meio da última temporada.
A maioria das transações envolveu jogadores livres (60,6%), seguindo-se os empréstimos (14,8%), as transferências definitivas (14,2%) e os regressos após cedência (10,4%),nummêsemque75% das 211 associações da FIFA abriram o mercado. Se 59,9% dos negócios internacionais tiveram, pelo menos, um clube europeu envolvido, os países da UEFA contribuíram para 77,9% da despesa a nível mundial (106 mil M€) e embolsaram mais de 60% desse valor (854 mil M€), fruto de 2 288 entradas e 2 243 saídas.
Portugal cotou-se como o 10.º país mais gastador e o segundo em encaixes, ao registar
38,7 M€ e 123,4 M€, verbas resultantes de 252 entradas e 118 saídas. Os clubes franceses foramosmaisgastadores,com 272 M€, num acréscimo de 121,1% face a 2023, afastando Inglaterra desse topo pela primeira vez desde 2017. Apesar da queda acentuada de quase 80% em relação ao recorde de inverno de 2023, os clubes ingleses rubricaram a segunda despesa mais alta a nível mundial, com 171,7 M€. Já o Brasil sobressaiu em receitas, ao juntar 234,6 M€, mais de 17% da quantia global e acima do dobro do valor recebido em janeiro de 2023, num período que surge antes do arranque da nova temporada local.