JEFFERSON NEM ABRIU CAMINHO
O Lourosa reforçou a liderança na fase de apuramento de campeão ao bater o Atlético, que vendeu cara a derrota
“Primeira parte categórica, em que fomos eficazes e defendemos bem. Soubemos sofrer”
Jorge Pinto Treinador do Lourosa
O Lourosa reforçou a posição de líder na fase de apuramento de campeão da Liga 3 ao bater, em casa, o Atlético, que vendeu cara a derrota. Mas nem tudo foi difícil para a equipa de Jorge Pinto, porque começou determinada e com Jefferson Nem, outra vez, num dia feliz. Irrequieto na procura de desequilíbrios, o avançado brasileiro analisou bem a oportunidade para preparar um remate de meia distância, na zona frontal, surpreendendo o guarda-redes Francisco Lemos.
A vantagem madrugadora obrigou o Atlético a reagir. Assim aconteceu, mas as coisas não lhe saíam bem e a bola raramente chegava ao último terço. O Lourosa geria tranquilamente a posse do adversário,
“Não entrámos bem, sofremos um golo muito cedo. Fizemos alterações e estivemos por cima na segunda parte”
Tiago Zorro Treinador do Atlético
explorando situações para chegar de novoà balizacontr ária. Até que Diogo Rosado apareceu na área e precipitou o corte faltoso de Hugo Ventosa. O árbitro Fá Sanha consultou o VAR e apontou para a marca de grande penalidade, que Fábio Fortes converteu.
A ganhar por 2-0, o Lourosa pausou o jogo, investindo no controlo. A tendência mudaria na segunda parte, com uma entrada mais firme do Atlético, reforçado no ataque pela entrada de Paulo Marcelo. A vida aos locais complicou-se, sobretudo, depois de David Silva ter reduzido a desvantagem, na sequência de um cruzamentoda esquerda de Dinamite. Um lance resultante de um erro da defesa lusitanista e que relançou os lisboetas na discussão do resultado. Os lusitanistas viram-se obrigados a cerrar fileiras, arriscando menos, no sentido de evitar surpresas face ao aumento do investimento ofensivo do Atlético. Os problemas ficariam resolvidos num contraataque culminado pelo golo de Zakpa, lance marcado pela decisão inteligente de Sérgio Ribeiro.