UMA ESTREIA ABENÇOADA
No primeiro jogo de Armando Evangelista à frente da equipa, o Famalicão deu uma lição de frieza e eficácia ao Gil Vicente, que somou o quarto jogo seguido sem vencer em casa
Estádio Cidade de Barcelos espectadores
Árbitro: André Narciso (AF Setúbal)
Assistentes: Vasco Marques e Luís Viegas
4.º árbitro: Flávio Duarte
VAR: Miguel Nogueira
Cádiz Chiquinho Murilo
Vinicius
Alex Pinto por Zé Carlos (4) Felipe Silva Buatu
Roan Wilson Mory Gbane por Pedro Tiba (5) Maxime Dominguez por Fujimoto (4) Félix Correia por Tidjany Touré (6) Ali Alipour por Depú (6)
aAlex Pinto
ESTATÍSTICA
Remates totais Remates à baliza Cantos Foras de jogo Faltas cometidas
SUPLENTES
Gabriel Pereira
Mory Gbane
Murilo
Martim Neto
Maxime Dominguez
Sorriso
Topic
Moura
aGOLOS
Andrew
Ali Alipour
Cádiz
Gustavo Sá Zaydou Youssouf
Riccieli
Rúben Fernandes
aaaaFélix Correia
Chiquinho
Justin de Haas
Luiz Júnior
Buta
aaaNathan
Cádiz, de penálti, e Chiquinho, com um golaço, adiantaram os visitantes. Murilo reduziu e esbanjou oportunidade de empatar, ao falhar um castigo máximo.
Na receção ao Famalicão, o Gil Vicente somou o quarto jogo consecutivo sem vencer em casa. E se nessa série até há um empate contra o FC Porto, o que é sempre positivo, o desaire de ontem teve contornos muito frustrantes. Pelo contrário, a formação de Armando Evangelista, que se estreou ontem no comando técnico, regressou às vitórias fora de portas cinco jogos depois, isto após o treinador ter assumido a liderança há pouco mais de uma semana.
Num jogo com pouco brilho e equilibrado em quase todos osparâmetros,nosmomentos decisivos o Famalicão não facilitou, demonstrando qualidade individual, ao contrário do que aconteceu com o Gil Vicente. Logo a começar pelo golo inaugural, num penálti convertido por Cádiz, com frieza e muita classe, nos descontos da primeira parte, ignorando o ruído provocado pela contestação dos jogadores da casa, que reclamaram, no lance anterior à falta de Mory Gbane sobre o avançado venezuelano, uma outra sobre Gabriel Pereira.
No reatar da partida, os homens de Barcelos apareceram maisincisivos,sobretudoapós os 60 minutos, quando Vítor Campelos fez quatro substituições de uma assentada. O Gil encostou mesmo o Famalicão às cordas, fruto, sobretudo, da clarividência de Pedro Tiba a meio-campo e do talento e garra de Tidjany Touré e Depú. No entanto, Chiquinho, numa excelente iniciativa individual, alargou a vantagem, aos 67’, Murilo ainda conseguiu reduzir, pouco depois,aos72’,eacordouosadeptos da casa que, até então, estavam adormecidos perante a paixão dos forasteiros. Não obstante, após o penálti que Murilo falhou num disparatado remate por cima da trave, aos 84’, o jogo ficou praticamente sentenciado e os adeptos do Gil Vicente só voltaram a acordar para contestar a exibição da equipa.
“Tenho um sentimento de frustração. Acho que o penálti do Famalicão surge após uma falta sobre o Gabriel. Fizemos tudo para outro resultado” Vítor Campelos Treinador do Gil Vicente
“Fomos melhores nos fatores marcantes, como nas oportunidades e nos remates. Os três pontos assentam-nos bem” Armando Evangelista Treinador do Famalicão