Banco alemão assustou Madrid
O Atlético de Madrid está à frente na eliminatória, mas acabou por sofrer bem mais do que a primeira impressão deixava antever. Os colchoneros já venciam por 2-0 pouco depois da meia hora de jogo e pareciam lançados para um triunfo tranquilo, mas a mudança de atitude e os “reforços” saídos do banco do Borússia de Dortmund mudaram o jogo e só por meros centímetros não garantiram o empate nos instantes finais.
A aparente derrocada alemã começou logo aos quatro minutos, com Maadsten a oferecer a bola a De Paul e o argentino a não perdoar na cara de Kobel. Aos 32’, uma descoordenação entre Hummels (que cumpriu o jogo 500 pelo Dortmund) e Schlotterbeck permitiu a Morata encontrar Griezmann, com o internacional francês a picar a bola para Samuel Lino, que finalizou cheio de classe - o antigo jogador do Gil Vicente não escondeu a emoção ao festejar o golo, surgido cinco minutos depois de ver um cartão amarelo que o deixa fora do encontro da segunda mão.
O segundo tempo acabaria por trazer a equipa visitante com uma face totalmente diferente, fruto das substituições operadas por Edin Terzic, e o seu efeito prático fezse sentir aos 81’, com Brandt a assistir Haller, que conseguiu finalmente bater Oblak, estreando-se a marcar nesta edição da Liga dos Campeões. Seis minutos depois, um tiro fulminante de Bynoe-Gittens (outro recém-entrado) foi desviado pela cabeça de Azpilicueta para a trave da baliza colchonera, e seria esse mesmo ferro a evitar, no último suspiro da partida, o golo após cabeceamento aparentemente certeiro de Brandt.
“Todos os jogos foram equilibrados. Eles são bons e as substituições deram-lhes algo mais” Diego Simeone Treinador do Atlético de Madrid
“Sensação agridoce. Se tivéssemos começado a primeira parte como começámos a segunda...” Edin Terzic Treinador do Borússia de Dortmund