Rendimento “manda” 18 M€ treinar à parte
Iván Jaime, Toni Martínez, Jorge Sánchez e André Franco foram afastados dos trabalhos do plantel principal por decisão do treinador
Evanilson, Diogo Costa, Fábio Cardoso, Samuel Portugal, Marcano, Zaidu são baixas. Opções limitadas estreiam Gonçalo Ribeiro e Diogo Fernandes nos eleitos, onde estão Wendel Silva e Vasco Sousa.
Jorge Sanchéz, André Franco, Iván Jaime e Toni Martínez foram colocados a treinar à parte do grupo por decisão de Sérgio Conceição, descontente com o rendimento do quarteto nos últimos tempo. Como tal, ficaram de fora dos convocados para o encontro desta noite e não devem voltarar tão cedo às opções. Juntando estas “baixas” às de Evanilson (suspenso), Diogo Costa, Samuel Portugal, Fábio Cardoso, Zaidu e Marcano (todos lesionados), não sobram muitos jogadores, razão pela qual Conceição recorreu à equipa B, onde recrutou Vasco Sousa e Wendel Silva, assim como Gonçalo Ribeiro, jovem guarda-redes, de 19 anos, que estará no banco na decisão da meia-final da Taça de Portugal. Diogo Fernandes, também da equipa secundária foi chamado, mas deve ser o terceiro guarda-redes.
Iván Jaime e Jorge Sánchez foram titulares com o Famalicão, mas saíram ao intervalo porque a sr espetiv as exibições não agradaram a Conceição. Além disso, o espanhol junta alguma displicência de treino desde primeiro dia, em que chegou com excesso de peso e uma massa gorda de 12%, e, por isso, teve sempre maus resultados nos testes físicos ao longo da época. Já o mexicano, foi “castigado” pela falta de atitude e de noção do que é preciso para estar no FC Porto, nomeadamente na forma como abordou o lance que resultou no segundo golo do Famalicão. Franco, há alguns jogos fora dos eleitos, está a pagar também pela falta de atitude em campo, por não dar os 200% que o treinador considera essenciais. Quanto a Martínez deve-se à falta de empenho contra Vitória nos 16 minutos em que esteve campo, nos quais não fez um único sprint nem teve qualquer impacto no jogo. Tudo somado, o FC Porto tem, neste momento, quase 18 M€ de investimento a trabalhar à parte: Toni custou 3,2 M€, Iván Jaime 10 M€ e Franco 4 M€. Só Sánchez está no clube por empréstimo.
Na conferência, Conceição procurou desvalorizar o tema. “O que tenho a dizer é muito pouco. Não vou discutir… Cheguei a receber mensagens de alguns jornalistas… Que vinha cá para fora, que estava a fazer sessão bi-diária, tri-diária… Duas, três vezes… Agora eu tenho de justificar o meu trabalho? Se acho que há um grupo de quatro, cinco, seis, sete jogadores que precisam mais de trabalho físico, outros mais de finalização… Se tenho de explicar isso… Não há nada a dizer”, atirou, insistindo na sua autoridade enquanto treinador. “Eu posso decidir que seis, sete jogadores vão fazer um trabalho específico, com um treinador e departamento médico presente, em horários diferentes, trabalhos diferentes também. É isso. Não há mais a dizer”, frisou, antes de deixar um recado. “Há uma coisa que para mim é muito importante, tem de se dizer e digo sempre: para se jogar no FC Porto não basta ter contrato, é muito importante que as pessoas agenteé inteligente par apercebe roque queroatirou. Uma ideia que Pinto da Costa corroborou em entrev is taàRR .“As vezes acontece enãoéumaqu estão de qualidade. Diz-se que no melhor pano cai a nódoa. Às vezes sinto e o treinador também, e quando sente age para espicaçar, que há jogadores que não se entregam, não lutam para virarascoisas como é preciso”, referiu.