Nomes propostos por Villas-Boas na mira do líder
Pinto da Costa fez ataques cerrados a Pereira da Costa, Freire de Sousa e Mário Santos
Com o dossiê da Academia na Maia como ponto de partida, Pinto da Costa atirou as culpas pela demora no desfecho do processo de aquisição dos terrenos para “campanhas que dificultaram imenso” a empreitada, visando André
Villas-Boas. “Nunca falhei nada daquilo com que sonhei. Consegui tudo porque estivemos sempre unidos. O que hoje é nosso, já podia ter sido há mais tempo, não fossem campanhas que dificultaram imenso as negociações. O parceiro que temos na aquisição de parte dos terrenos, ao ouvir que se o outro candidato for eleito rasga os contratos... É evidente que fica com medo. Mas está feito porque confiou em nós e na palavra e segurança que demos. Só um louco podia não querer fazer a melhor Academia do país”, atirou o presidente do FC Porto.
O líder azul e branco partiu, logo depois, ao ataque individualizado aos nomes da Lista B, encabeçada por AVB, a começar por Pereira da Costa, candidato a CFO. “É gato escondido com o rabo de fora. Como é que um indivíduo que só passou a sócio efetivo no final do ano passado pode sentir paixão pelo FC Porto? Nem pode votar. Vai estar, penso eu, na SAD, porque aí não é necessário ser sócio do FC Porto. Para ser dirigente do clube tem de ter cinco anos. Só me faltam 14 anos para fazer cem e estão desde já convidados para o meu centenário. Cuidem-se bem, não quero que ninguém falte”, brincou Pinto da Costa. Fernando Freire de Sousa também foi visado. “Curioso é que o cabeça de lista do meu opositor para o Conselho Superior era membro da comissão que estabeleceu os vencimentos da minha administração e sempre assinou e esteve de acordo com o que a comissão propôs. Agora defende que não pode ser. Senão pode ser, é porque trabalhou mal”, disparou o candidato da Lista A. E nem Mário Santos, proponente a diretor das modalidades, escapou. “Duvido que possa aparecer nas listas, porque não está em condições de o fazer. As canoas vão para o Tejo, não é para o Douro”, rematou Pinto da Costa, acompanhado por Vítor Baía, António Oliveira, Vítor Hugo e José Fernando Figueiredo.