O Jogo

“Alertei para que as eleições fossem no fim do campeonato”

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“Tenho que dar os parabéns aos árbitros. Não me esqueço daquele jogo com o Rio Ave com o penálti revertido”

A situação desportiva também é preocupant­e neste momento. O terceiro lugar está em risco...

— Mas isso tem uma justificaç­ão. Alertei também, fui o primeiro, lancei o repto ao André e ao Presidente para que as eleições fossem após o fim do campeonato, porque aquilo que eu temia aconteceu.

Há uma relação causa e efeito entre as eleições e o rendimento da equipa de futebol?

Não só na equipa de futebol. O Sérgio no último fim de semana veio a corroborar comigo, este burburinho, este ruído à volta da equipa ... os jogadores têm ouvidos, tê molhos e sentem esta desunião a que temos assistido também em pleno Estádio do Dragão. Desde aquela fatídica noite da Assembleia Geral, que repugno. Foi um momento triste na nossa história, não tivemos uma acalmia e quem propaga isto tudo são os órgãos de comunicaçã­o social que continuam afazer disto uma bandeira. E outros comentador­es que tivemos por exemplo, estoume a lembrar do Sr. Moniz que teve num acesso de...

José Eduardo Moniz?

—Sim, numa putativa pretensão a comediante fez uma analogia com a AG a as mortes e o desespero das pessoas nas guerras. Esquece-se que fazia parte da direção onde um presidente do clube dele apertou o pescoço a um sócio, onde houve cadeiras pelo ar. A partir do momento dessa AG surgiram várias situaçõesc­omo chamarem aos Super Dragões de guarda pretoriana. Vimos o líder da claque e outras pessoas a serem arrestadas e presas. Depois, situações de vandalismo em sedes de campanha. Estes bate-bocas constantes que temos vindo a assistir entre a candidatur­a de Pinto Costa e ado André. Um que tem de ir para os carros porque não estaria disponível em 2028, depois o André responde a dizer que tem 46 anos e consegue estar de pé. Não me revejo nisto, não é portismo.

Considera que se tem baixado o nível?

—Sim, infelizmen­te. Não me revejo nisto. E depois outra situação que não referi aqui: como équeé possível, em 15 anos de história de um dos museus, e eu conheço alguns, mais lindos, mais bem feitos de futebol... como é que roubam as faixas das claques? Como é que alguém sai do museu com duas faixas?

Nãoéa mesma coisa que sair com um cachecol...

—Não, não é. Dizem que foram adeptos do Benfica. Temos tantas taças bonitas, o nosso espólio é muito maior que o do Benfica, e eles podiam ter levado as taças que faltam ao Museu do Benfica. Mas não, levaram as faixas. Com que intenção? Dividir. Vimos isso tristement­e acontecer no FC Porto Vizela, em que as duas claques abandonara­m o estádio. Aproveito para agradecer o apoio, neste momento delicado, das nossas claques nas deslocaçõe­s, mesmo com a equipa a atravessar um mau momento desportivo, no empenho daqueles guerreiros. O que nós temos assistido tambéméa arbitragen­s excelentes, tenho quedar os parabéns aos árbitros. Não me esqueço daquele jogo como Rio Ave com o penálti revertido. Depois, dois golos anulados um por um centímetro ou dois. Contra o Estoril foi aquela lástima com quatro expulsões. Temos assisti doestas excelentes arbitragen­s, que eu aplaudo de pé e que também são a razão do FC

Porto ocupar o terceiro lugar.

“Este burburinho, este ruído à volta da equipa... os jogadores têm ouvidos, têm olhos e sentem esta desunião”

“[José Eduardo Moniz] Esquece-se que fazia parte da direção onde um presidente do clube dele apertou o pescoço a um sócio, onde houve cadeiras pelo ar”

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