O Jogo

“DEMOS A VIDA PELO SÍMBOLO”

O ala refere que o FC Porto conseguiu dar a volta ao golo sofrido de forma categórica

- ANDRÉ BASTOS

Francisco gostou da reação dos portistas ao momento mau que atravessar­am nas últimas semanas, assim como à adversidad­e de sofrer no primeiro minuto. Agora, sublinha que há um título para conquistar.

Ainda não tinha decorrido o primeiro minuto e o FC Porto via escapar a vantagem que trazia da primeira mão da meia-final da Taça de Portugal, graças a um golo de Afonso Freitas. Contudo, Francisco Conceição, considera que os dragões souberam reagir bem à entrada do V. Guimarães, assim como ao momento delicado da equipa. “Vimos de um período difícil, em que as coisas não surgiram nos últimos jogos. Entrámos neste jogo e um golo sofrido. É muito difícil para uma equipa que vem de um mau momento, mas mostrámos que para representa­r este símbolo é preciso dar a vida e foi isso que fizemos”, vincou o extremo portista, enaltecend­o a postura dos jogadores. “Conseguimo­s dar a volta de uma forma categórica, a mostrar bom futebol, a criar oportunida­des, a fazer golos e fizemos o normal nesta casa, que é ganhar e chegar à final”, explicou, perspetiva­ndo levar a melhor sobre o Sporting na decisão. “Falta o título na final da taça. É isso que vamosà procura e só depoi sé que podemos ficar felizes. Temo sesta competição para ganhar, porque este clube exige títulos e não imaginámos uma época sem ganhar um título. Mas agora há que focar no campeonato, porque temo sumas finais para ganhar e queremos acabar muito bem a temporada”, salientou.

Ainda sobre o momento complicado que a equipa de Sérgio Conceição atravessa, o internacio­nal português não desvendou se a conquista da Taça poderá salvar a época, mas assume que é um desejo.

“Sabemos que não podemos ganhar o campeonato, que não estivemos à altura do FC Porto. Mas podemos ganhar a Taça de Portugal, fizemos uma grande Liga dos Campeões e, com um bocadinho de sorte, podíamos estar a jogar hoje [ontem] nessa prova”, enumerou. Para finalizar, Chico abordou o tema do quarteto afastado das opções do treinador, preferindo não tecer grandes comentário­s. “Somos um grupo muito forte e damo-nos todos muito bem. Sabemos que este clube é muito exigente, vive de vitórias e títulos e há que fazer o que temos feito com esta união”, concluiu.

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Francisco consumou a reviravolt­a no encontro

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