“É hora de agir!”
Cumpriram-se anteontem exatamente duas semanas desde que o XXIV Governo Constitucional tomou posse, tendo sido entretanto conhecido o nome do Secretário de Estado do Desporto, Pedro Dias, que responderá ao Ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, o qual terá a seu cargo a tutela do Desporto. A ambos deixo votos de sucesso e de que estejam à altura das expectativas que o Desporto neles deposita.
Já se tornou também conhecido o Programa do Governo, no qual é manifestada a convicção de que “o verdadeiro potencial de desenvolvimento desportivo do País será alcançado através de um programa de investimento robusto e com critério, enquadrado de forma eficiente e sustentável por um planeamento estratégico, com envolvimento de todos os agentes, promovendo a participação, a excelência e a inclusão no desporto”.
Sim, é fundamental a definição de uma
Temas como o combate à violência ou a alteração do regime das apostas não podem continuar na gaveta
linha estratégica para o Desporto em geral, mas importa vincar que cada modalidade tem especificidades que carecem de reflexão e intervenção muito próprias. É o caso, muito em particular, do futebol profissional, pelo seu peso na economia portuguesa e pela sua força social e cultural.
Desde há muito que a Liga Portugal e os clubes têm insistido em reivindicações essenciais para a sustentabilidade, crescimento e competitividade desta indústria. No decurso da campanha eleitoral, a Comissão de Diálogo Social (que junta a Liga Portugal às Associações de Classe que representam jogadores, treinadores e árbitros) elaborou e entregou aos partidos políticos um documento que reúne o conjunto de medidas políticas estruturantes para o sector e para os agentes que dele fazem parte – porque temas como a redução dos custos de contexto, a melhoria das infraestruturas, o combate à violência ou a alteração do regime das apostas desportivas não podem continuar na gaveta.
O futebol profissional, como sempre, está pronto para dialogar, cooperar e assumir o compromisso de construir um futuro mais condizente com aquilo que o sector e os seus protagonistas representam para Portugal.
É hora de agir!