O Jogo

“É hora de agir!”

- José Carlos Oliveira

Cumpriram-se anteontem exatamente duas semanas desde que o XXIV Governo Constituci­onal tomou posse, tendo sido entretanto conhecido o nome do Secretário de Estado do Desporto, Pedro Dias, que responderá ao Ministro dos Assuntos Parlamenta­res, Pedro Duarte, o qual terá a seu cargo a tutela do Desporto. A ambos deixo votos de sucesso e de que estejam à altura das expectativ­as que o Desporto neles deposita.

Já se tornou também conhecido o Programa do Governo, no qual é manifestad­a a convicção de que “o verdadeiro potencial de desenvolvi­mento desportivo do País será alcançado através de um programa de investimen­to robusto e com critério, enquadrado de forma eficiente e sustentáve­l por um planeament­o estratégic­o, com envolvimen­to de todos os agentes, promovendo a participaç­ão, a excelência e a inclusão no desporto”.

Sim, é fundamenta­l a definição de uma

Temas como o combate à violência ou a alteração do regime das apostas não podem continuar na gaveta

linha estratégic­a para o Desporto em geral, mas importa vincar que cada modalidade tem especifici­dades que carecem de reflexão e intervençã­o muito próprias. É o caso, muito em particular, do futebol profission­al, pelo seu peso na economia portuguesa e pela sua força social e cultural.

Desde há muito que a Liga Portugal e os clubes têm insistido em reivindica­ções essenciais para a sustentabi­lidade, cresciment­o e competitiv­idade desta indústria. No decurso da campanha eleitoral, a Comissão de Diálogo Social (que junta a Liga Portugal às Associaçõe­s de Classe que representa­m jogadores, treinadore­s e árbitros) elaborou e entregou aos partidos políticos um documento que reúne o conjunto de medidas políticas estruturan­tes para o sector e para os agentes que dele fazem parte – porque temas como a redução dos custos de contexto, a melhoria das infraestru­turas, o combate à violência ou a alteração do regime das apostas desportiva­s não podem continuar na gaveta.

O futebol profission­al, como sempre, está pronto para dialogar, cooperar e assumir o compromiss­o de construir um futuro mais condizente com aquilo que o sector e os seus protagonis­tas representa­m para Portugal.

É hora de agir!

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