O Jogo

Um FC Porto livre de dúvidas existencia­is

- Jorge.maia@ojogo.pt

Desta vez, nem a contraried­ade do costume, um golo sofrido nos primeiros instantes da partida, foi o suficiente para abalar as convicções que o FCPorto levou para o jogo com o Vitória de Guimarães.

1A chicotada psicológic­a que Sérgio Conceição aplicou ao plantel a meio da semana, afastando quatro elementos do restante grupo, parece ter surtido efeito. Ontem, não houve vestígios do descontrol­o emocional que marcaram os últimos tempos no Dragão. Nem o golo prematuro do Vitória de Guimarães abalou as convicções que a equipa de Sérgio Conceição levou para o jogo e que tornaram possível a reviravolt­a ainda durante o primeiro tempo. É verdade que Galeno ainda acusou sintomas de falta de eficácia, desperdiça­ndo a tranquilid­ade um par de vezes, mas em compensaçã­o, Romário Baró saiu do banco para oferecer o terceiro golo numa bandeja a Pepê e fazer mais um par de passes que só não foram de morte porque Charles fez mais uma grande exibição. O FC Porto vai disputar a terceira final da Taça consecutiv­a e, mesmo que o título não salve a época – e para o conseguir será preciso bater o poderoso Sporting – a perspetiva de o disputar pode ser o suficiente para reanimar uma equipa que ainda tem muito trabalho pela frente no campeonato. 2

O Benfica não vai ter uma tarefa fácil no Vélodrome para ultrapassa­r o Marselha e chegar às meias-finais da Liga Europa, mas o golo de vantagem trazido da Luz pode fazer toda a diferença. Desde logo, por forçar os franceses a assumir a iniciativa na busca do golo que reequilibr­e a eliminatór­ia e transforme um dos estádios mais intensos da Europa num trunfo. Não seria a primeira vez que a equipa de Roger Schmidt aproveitav­a a inclinação dos adversário­s para a frente para explorar espaços atrás de forma letal.

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