O Jogo

CANARINHOS LEVAM O TERCEIRO TÍTULO

Estoril fez o ponto que lhe faltava, na última jornada, para se sagrar campeão. Vitória do Sporting, que ainda sonhava, não foi suficiente

- SOFIA ESTEVES TEIXEIRA

“Não estivemos ao melhor nível, mas o importante era conquistar o título. Disse-lhes que os queria felizes”

Filipe Coelho Treinador do Estoril

“O título fugiu-nos na época passada, mas é nosso de novo. Dão-nos condições de primeira Liga”

Diogo Dias Guarda-redes do Estoril

No dia de todas as decisões ●●● foi o Estoril quem voltou a festejar. Enquanto o Sporting entrou para o duelo com o Torreense de calculador­a na mão para sonhar com o título nacional de sub-23 – para o conquistar precisava de ven

cer e esperar por uma derrota do Estoril –, os canarinhos entraram em campo sem dependerem de terceiros e a precisarem de apenas um ponto. E assim foi: a equipa de Filipe Coelho, sempre atenta ao que o rival fazia, cumpriu os serviços mínimos para se sagrar campeão pela terceira vez e suceder ao Estrela da Amadora na lista de vencedores.

O jogo foi bastante equilibrad­o nos primeiros minutos – Davi Cabral até esteve perto do tento pelo Vizela, que terminou a Liga sem derrotas em casa –, mas o Estoril acabou por assumir as rédeas e ter mais posse, embora sem conseguir criar grandes oportunida­des nem finalizar as poucas que protagoniz­ou.

No outro jogo, entre Sporting, que apostou na titularida­de de Manuel Kissanga, e Torreense, os leões entraram fortes, ainda a sonhar com o título, mas o único golo surgiu já nas compensaçã­o: aos 90’+4’, Ewandro cruzou rasteiro a partir da esquerda e

Francisco Canário, isolado perante o guarda-redes, desviou para o fundo das redes.

O Estoril termina com o melhor ataque e com o melhor marcador da prova: Rodrigo Ramos, com 23 golos.

Miúdos “incríveis”

A festa instalou-se de imediato no relvado e Filipe Coelho, técnico canarinho, louvou os jovens jogadores. “Disse-lhes que os queria ver felizes porque são miúdos com um caráter incrível”, revelou, constatand­o que “só vencer ou fazer um ponto contava” neste jogo, no qual foram “jogando com o resultado”. Entre os vencedores, o capitão Duarte Carvalho expressou o “grande orgulho” por se sagrar campeão “após dez meses de muito trabalho e sacrifício”. Fernando Gomes, presidente da FPF,destacoua“conquistab­rilhante” numa “clara demonstraç­ão da aposta nos escalões jovens que permite ao Estoril ter sempre equipas competitiv­as”.

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Mais uma vez, o título nacional de sub-23 só foi decidido na derradeira jornada

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