O Jogo

Tiros e uma nova ameaça a Di María

Edil de Rosario veio a público colocar água na fervura. Episódios contra o regresso do extremo não param

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Já tinham acontecido ameaças de morte à família de DiMaría,tendoasaut­oridades locais conseguido acalmar o clima vivido em Rosario em torno do eventual regresso do extremo ao seu clube de formação. Anteontem, foi a vez do mural erguido em sua homenagem ter sido vandalizad­o e ontem ocorreu novo episódio, com tiros pelo meio e nova mensagem, visando afastar ainda mais Fideo do regresso a casa.

Defacto,ocampeãodo­mundo pela Argentina, vinculado ao Benfica até fim de junho, foi ontem à noite alvo de novas ameaças na sua cidade natal. Segundo informou a jornalista Belén Corvalán, especializ­ada em temas policiais, dois encapuzado­s dispararam tiros contra uma bomba de gasolina na zona sul da cidade e deixaram um mensagem escrita à mão em tom ameaçador: “os rosarinos estão à tua espera, Di María”.

Por tudo isto, Pablo Javkin, autarca da cidade de Rosario, desvaloriz­ou, ontem, o ato de vandalismo de que o mural de Ángel di María foi alvo, na sequência das informaçõe­s que dão conta da possibilid­ade de este regressar ao Rosario Central. Fê-lo antes da cena atrás descrita, numa tentativa de colocar água na fervura. “Não tomemos tudo como ameaça, perdoem-me que o diga assim. O clube está a fazer a sua gestão, e nós adorávamos que voltassem todos”, afirmou o edil local à Cadena 3. “Penso que, para ajudar, temos de deixar de dar importânci­a a algumas coisas que são menores ou folclore do futebol”, completou.

A realidade é que por estes episódios, o regresso do jogador é uma miragem. Mesmo tendo já apalavrado o ingresso nos norte-americanos do Inter Miami, Di María ainda não tem a certeza se poderá assinar já ou em janeiro. Há um intervalo de seis meses e o Benfica à espera de respostas.

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O bilhete, a bomba da gasolina e o vidro estilhaçad­o

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