O Jogo

“ACREDITARA­M EM MIM”

Duplexe Tchamba considera que cresceu “como jogador e homem” nos últimos meses e não esquece todo o apoio que teve quando se lesionou ainda antes de chegar a Pina Manique

-

O internacio­nal camaronês chegou a Portugal para representa­r os gansos no verão de 2022, emprestado na altura pelo Sonderjysk­E. Conta ainda com passagens Stromsgods­et e Estrasburg­o.

MIGUEL GOUVEIA PEREIRA

Duplexe Tchamba foi uma das últimas contrataçõ­es do Casa Pia no verão de 2022, na altura emprestado pelos dinamarque­sesdoSonde­rjyskE. Contudo, devido a uma lesão, teve de esperar até ao final de abril para se estrear pelos gansos. “Quando cheguei já estavalesi­onadoedera­m-metempo para recuperar. Apostaram e acreditara­m em mim”, recorda, a O JOGO, o internacio­nal camaronês, que, além da experiênci­a na Dinamarca, também atuou nos norueguese­s do Stromsgods­et e nos franceses do Estrasburg­o.

Nessa temporada de estreia em Portugal, o central de 25 anos ainda foi a tempo de fazer cinco jogos, o que foi suficiente para que o emblema lisboeta avançasse para a contrataçã­o em definitivo. “Fiquei muito contente, porque queria ficar no Casa Pia. Sinto-me em casa neste clube e é o lugar certo para evoluir”, enaltece.

E o desejo de continuida­de esteve relacionad­o com todo o apoio dado na altura da lesão. “Todos os colegas e staff ajudaram-me para que voltasse mais forte. Cada um no seu tempo adequado, ajudou-me e deu-me os conselhos certos”, frisa Duplexe Tchamba, que no entanto destaca dois colegas que foram especiais: “Vasco Fernandes [atualmente no Chaves] sabe falar francês e ajudou à minha integração e a sentir-me bem. Fernando Varela é um líder como colega e capitão. É muito importante ter jogadores como estes no balneário, ensinaram-me muito”.

Ultrapassa­da a primeira época em Pina Manique, o defesa camaronês deparou-se com mais um problema físico no verão passado, mas não se deixou abater. “Não tenho medo de lesões, fazem parte do futebol. Tenho é de me cuidar para estar em boa forma”, constata, satisfeito pelos 19 jogos que efetuou: “Não me importo se jogo cinco ou 25 encontros. Estou aqui para ajudar o clube e sinto que este foi um ano em que cresci muito como jogador e homem”.

Em termos coletivos, o Casa Pia passou por momentos turbulento­s, acabando a época com três treinadore­s: Filipe Martins, PedroMorei­raeGonçalo­Santos. Mudanças desvaloriz­adas por Duplexe Tchamba, que prefere destacar a permanênci­a alcançada, bem como a melhor classifica­ção de sempre na I Liga. “Sabemos que mudar de treinador é algo que pode acontecer no futebol. Nem sempre as coisas correm como queremos e quem manda tem de tomar as melhores decisões para a equipa. Acontece em todos os clubes e o importante é que conseguimo­s o nosso objetivo”, realça, elogiando o trabalho dos três técnicos, particular­mente de Gonçalo Santos. “Era alguém muito próximo do plantel nas outras equipas técnicas e sabia como a equipa se podia exibir. Soube tirar o maior proveito dos jogadores. E o coletivo funcionou, porque tínhamos uma grande equipa”, finalizou.

“Quando cheguei já estava lesionado e deram-me tempo para recuperar”

“Sinto-me em casa e estou feliz neste clube. É o lugar certo para evoluir como jogador”

Duplexe Tchamba Defesa do Casa Pia

 ?? ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal