Rodrigo Ramos bisa na terceira dobradinha
Apenas três jogos canarinhos perderam esta época dos 33 disputados e empataram sete O Estoril juntou o campeonato à Taça Revelação, o que comprova o seu domínio nos sub-23, detendo seis dos 11 títulos já disputados. Superioridade diante do Braga foi inequ
“Vim para os sub-23 para chegar à equipa principal. Agradeço ao míster Vasco Seabra”
Fabrício Avançado do Estoril
“Quero agradecer aos adeptos, que marcaram sempre presença em peso nos jogos. A qualidade dos jogadores permitiu-nos sonhar alto” Filipe Coelho Treinador do Estoril
“Só quero ajudar a equipa, não vou para os jogos a pensar se marco ou não. Espero afirmar-me na equipa principal” Rodrigo Ramos Avançado do Estoril
“O ano passado foi muito difícil para mim, e voltar este ano com dois títulos foi muito bom. É o melhor grupo que apanhei” Duarte Carvalho Médio do Estoril
ANDRÉ BASTOS
O Estoril, que recentemente ●●● conquistou o título nacional de sub-23, juntou ontem a Taça à Liga Revelação, obtendo a terceira dobradinha no escalão, que domina desde a época 2020/21, uma vez que conquistou seis dos 11 troféus disputados.
Com uma vantagem de 3-1 trazida de Braga na primeira mão, a equipa de Filipe Coelho voltou a entrar pressionante e abriu cedo o marcador, num lance em que o guarda-redes João Carvalho errou; tentou sair a jogar e fez um passe curto para um companheiro que Rodrigo Ramos intercetou para fazer o 1-0 (13’). O favoritismo canarinho acentuou-se com este golo, que deixou os arsenalistas ainda mais desconfortáveis. A jogar perante o seu público, o Estoril partiu para uma exibição muito positiva, à imagem do que fez ao longo da temporada, e aos 26 minutos ampliou a vantagem, novamente por Rodrigo Ramos, o melhor marcador do escalão sub-23, desta vez num golpe de cabeça, dando a melhor sequência a um cruzamento preciso de Gabriel Tavares, naquele que foi o seu 29.º remate certeiro da temporada.
Por sua vez, a equipa de Joel Sampaio só nas bolas paradas conseguiu chegar à baliza de Diogo Dias, ainda que o guarda-redes não tenha feito qualquer defesa digna de registo, pois o 3-0 esteve sempre mais perto de acontecer do que o 2-1. À procura do “hat-trick”, Rodrigo Ramos foi testando os reflexos de João Carvalho, mas foi o médio neerlandês Finn Dicke a fazer o terceiro, após canto (64’). Até ao final, o Braga foi quem teve mais bola, embora a melhor oportunidade só tenha surgido aos 84’, quando Diego Rodrigues, num livre, atirou à trave.
“Conseguimos chegar às decisões. Não há vitórias morais, mas estou muito orgulhoso do nosso percurso. O Estoril está de parabéns” Joel Sampaio Treinador do Braga