Oliveira foi da melhor Q2 ao chão
Após garantir o 11.º lugar na grelha do GP de Itália em MotoGP, português abandonou o sprint pela segunda vez seguida
Toque do luso com Fabio Quartararo, mais o choque entre Jorge Martín e Enea Bastianini despertou a ira dos pilotos contra os comissários. Pecco Bagnaia terminou com a sua maldição dos sábados.
Com acesso direto à Q2 do Grande Prémio de Itália, após um entusiasmante quarto posto nos treinos livres, Miguel Oliveira garantiu o 11.º posto na grelha, em Mugello, onde Jorge Martín (Pramac Ducati) largará hoje da “pole” (13h00, SportTV4). Para o luso da Trackhouse Aprilia foi a melhor qualificação do ano, mas a felicidadeduroupouco.Pelasegunda vez seguida desistiu na corrida sprint, ao chocar com Fabio Quartararo (Yamaha), causando o adeus precoce de ambos à segunda de 11 voltas.
“Não queria que isso acontecesse, mas foi uma consequência de partir muito mal. Comecei a procurar oportunidades para ultrapassar, mas não consegui isso na curva 10”, descreveu o almadense, que pediu “imediatamente” desculpa ao francês, escapando a qualquer castigo. Os comissários consideraram ser um incidente de corrida, mas Oliveira reconheceu que “provavelmente foi umadecisãonolimiteentrepenalizar e não penalizar”. “Estava a tentar ultrapassar, e se podes ultrapassar e és penalizado por isso, então será difícil”,
acrescentou. Quartararo também ficou insatisfeito, mais pela falta de justificações. “Queria falar com os comissários, mas é como falar com uma parede. Não era para lhes pedir para sancionarem o Miguel, mas para lhes dizer que não andam a fazer um bom trabalho”, contou.
AleixEspargaró(Aprilia)juntou-se ao coro de críticas, pois também houve o embate entre Martín e Enea Bastianini (Ducati), provocando a saída do italiano: “Estes comissários não pegam numa mota há 20/25 anos”. Como “Martinator” caiu a quatro voltas do fim, Pecco Bagnaia (Ducati) aproximou-se do topo do Mundial ao vencer, terminando com a maldiçãodossábadosquevivia esta época.