Chegou a Ergovisão Angola!
A data 11 de fevereiro de 2017 ficará para sempre na história da Ergovisão. É o dia que marca a abertura da primeira loja além-fronteiras, mais especificamente em Angola.
Emídio Rodrigues, o responsável pelo grupo Ergovisão, contou-nos como tudo começou. “Esta oportunidade surgiu de uma coincidência. O nosso arquiteto, Hugo Igrejas, construiu o primeiro parque aquático em Luanda, que inaugurou também em fevereiro. Em conversa, falou-me de levarmos a marca Ergovisão para lá. Encontrámos pessoas interessadas no projeto, fui até lá para conhecer o mercado e decidimos avançar. De salientar que a Ergovisão Angola é uma empresa independente, existindo apenas um acordo de exploração do nosso nome, ou seja, vão poder expandir a marca em regime de franchising. Nós não temos qualquer participação a não ser um contrato de permissão de exploração da marca em Angola”. A primeira loja abriu a 11 de fevereiro, “mesmo
à nossa imagem”, acrescentou Emídio Rodrigues. “A ótica está muito bonita, vai chamar à atenção. As pessoas vão notar que há qualquer coisa de diferente. Além disso, está sediada na Avenida de Portugal, uma zona central de Luanda e com muito movimento”. Segundo o responsável, o objetivo é expandir a marca em todo território angolano. “Há condições para isso. Vamos ver como corre esta primeira experiência. Espero que seja um sucesso e que a marca Ergovisão Angola chegue o mais longe possível. Somos a primeira marca de ótica a entrar neste país. As lojas que existem em território angolano são de marcas locais”.
O mercado angolano
Emídio Rodrigues aproveitou esta entrevista para abordar o mercado angolano. “Fiquei surpreendido quando estive em Luanda e percebi que os melhores estabelecimentos de lá são bancos, farmácias e óticas. O outro comércio não é atrativo. Em relação ao setor da ótica, há dois ou três operadores que controlam o mercado, com produtos exportados de Portugal, sendo que as principais marcas estão presentes nas óticas. É um mercado de grande dimensão. E, apesar de 90% da população angolana possuir baixos rendimentos, penso que há muito espaço para crescer. Angola tem 26 milhões de habitantes e 120 óticas, enquanto que em Portugal há 10 milhões de pessoas e cerca de 2.000 óticas. Outro aspeto interessante é que, para se abrir uma ótica em Angola, é preciso ter uma licença do Ministério da Saúde. A loja está pronta desde dezembro, mas estiveram até agora à espera dessa licença. O mercado angolano está à nossa frente nesse aspeto, exigindo uma licença para poder operar neste setor de saúde”.
Emídio Rodrigues