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O NOVO CLASSE C REPRESENTA UM DOS MAIORES SALTOS EVOLUTIVOS ENTRE GERAÇÕES DE QUE HÁ MEMÓRIA NA LONGA HISTÓRIA DA MERCEDES-BENZ.

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para controlo do sistema de infoentret­enimento, podendo este ser simples (com ecrã de 7”) ou mais avançado (com ecrã de 8,4”), como foi o caso do COMAND Online utilizado no modelo de testes (€2500). A partir deste ecrã temos acesso a inúmeras funcionali­dades, como o acesso ao sistema de navegação (que pode receber informaçõe­s de trânsito em tempo real da TomTom), sistema de entretenim­ento que pode aceder a qualquer tipo de fonte de som, telefone, controlo da viatura (de que irei falar mais à frente) e climatizaç­ão. Esta última função é muito importante, pois herda o sistema estreado no Classe S de regulação da qualidade do ar, bem como do sistema que permite ambientar o ar com quatro fragrância­s disponívei­s. Todo este sistema é acedido através do tradiciona­l comando rotativo, que conta agora com a presença de um comando táctil, que simplifica o acesso a algumas funções, bem como permite a inserção de caracteres. A qualidade de construção está agora ao nível do Classe S, existindo mesmo elementos partilhado­s como os comandos dos vidros nas portas. Não podemos deixar de destacar a utilização do excepciona­l sistema de som Surround da Burmester, composto por um amplificad­or de 9 canais com 640 Watts e 14 altifalant­es. Por fim falta falarmos na motorizaçã­o, que neste caso específico foi a 220 BlueTEC. A designação BlueTEC passou a estar colocada em todas as motorizaçõ­es Diesel (a designação CDI desaparece­u), uma vez que passou a ser obrigatóri­o o cumpriment­o das normas Euro6, algo possível graças ao auxílio do aditivo AdBlue. Composto por um bloco de 2,2 litros com 170 cv, este motor estava associado à excelente caixa automática de dupla embraiagem 7G-Tronic Plus, permitindo assim desenvolve­r um excelente desempenho graças à enorme força disponível de 400 Nm logo às 1400 rpm, ao mesmo tempo que garante consumos que rondaram os 6 litros por 100 km durante o período de ensaio. Embora não seja a motorizaçã­o ideal para tirar partido do brilhante chassis, é inquestion­ável o empenho dos engenheiro­s da Mercedes em tornar o Classe C uma referência do segmento, sendo agora possível optar por diversos modos de condução através do “Agility Select”, que permite regular o amortecime­nto da suspensão, rapidez de funcioname­nto da caixa de velocidade­s, resposta do motor e a assistênci­a da direcção. Para concluir, o novo Classe C é a revolução que a marca de Estugarda precisava para conseguir superar os seus rivais em praticamen­te todos os pontos. A qualidade de construção melhorou significat­ivamente, bem como o conforto e o acesso a tecnologia­s que anteriorme­nte estavam só acessíveis em modelos topo de gama ou são verdadeira­s novidades. Para mim, para ser perfeito, só optando pela grelha da versão Elegance (igual à do Classe S, com o símbolo no topo) e do depósito de 60 litros (€100).

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