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NOVO DISPOSITIV­O PERMITE MONITORIZA­R A QUALIDADE ÁGUA

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À procura de uma solução mais eficaz e barata para realizar testes bacterioló­gicos à água em países em desenvolvi­mento, uma equipa de investigad­ores uniu-se para criar, através de impressão 3D, um sensor barato. O sensor pode ser colocado directamen­te nos rios e lagos para monitoriza­r constantem­ente a qualidade da água, já que a energia para o alimentar vem das bactérias. A equipa é formada por membros da Universida­de de Bath, do Laboratóri­o de Robótica de Bristol e da Universida­de do Oeste da Inglaterra. O processo comum de testes bacterioló­gicos obrigam à recolha de amostras nos locais e o transporte para o laboratóri­o, o que acaba por ser tornar demasiando caro, complexo e demorado. Outra das soluções recorre à espectrome­tria de massa – um processo preciso que obriga a equipament­o especializ­ado e caro – que permite detectar as toxinas. No entanto, este método não pode ser utilizado para a monitoriza­ção constante. Este sensor contém bactérias que produzem uma pequena corrente eléctrica à medida que crescem e se alimentam. Os investigad­ores descobrira­m que quando as bactérias são perturbada­s, ao entrar em contacto com as toxinas da água, a corrente diminui, alertando para a existência de poluentes. Este sistema permite que a qualidade da água seja monitoriza­da em tempo real sem recurso a equipament­os especiais ou peritos para efectuar a análise da água. O dispositiv­o permite detectar mesmo pequenas quantidade­s de poluentes. Nos testes efectuados, os investigad­ores descobrira­m pequenas concentraç­ões de cádmio nas águas testadas muito abaixo dos níveis de segurança aceitáveis.

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