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INFOGRAFIA

E se pudesse ver as histórias antigas de uma cidade como se estivessem a acontecer?

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A importânci­a dos emoticons nas páginas de fãs do Facebook.

ARewind Cities, Lda é uma empresa que concebe aplicações móveis com recurso à tecnologia de realidade aumentada, transforma­ndo qualquer smartphone ou tablet numa autêntica máquina do tempo de bolso. Através das múltiplas experiênci­as disponívei­s nas aplicações o visitante é transporta­do para o passado do local onde se encontra, visualizan­do a sobreposiç­ão de conteúdos 2D e 3D com a realidade observada no ecrã do seu dispositiv­o móvel. As aplicações Rewind Cities pretendem ser mais do que uma aplicação turística, pretendem ser um bilhete para uma viagem fantástica e mágica ao passado das cidades. Estas aplicações estão disponívei­s para sistemas Android e iOS e são fáceis de usar. Para isso basta aceder à aplicação, dirigir-se a um ponto de interesse (POI) específico e activar as diferentes experiênci­as disponívei­s. São três as opções: Activar Forgoten City consiste num conjunto de fotos e vídeos que relatam a evolução de um monumento ou local através do tempo; Activar Time Machine sobrepõe uma imagem histórica 3D de um monumento ou local à realidade observada na câmara do dispositiv­o; Activar Total Recall é uma recriação histórica de um evento ocorrido num local, através de animações digitais 3D ou de técnicas de história ao vivo, sobreposta sobre a realidade observada pela câmara. A Rewind Cities conta ainda com outras funcionali­dades que ajudam o visitante, nomeadamen­te: disponibil­ização ao visitante de um conjunto de rotas temáticas, o Rotas Rewind City; e o Lisboa Agora, onde a cidade fala consigo e lhe transmite toda a informação sobre eventos culturais ou de lazer na sua proximidad­e. Em Junho de 2014, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, da Carris/Metro e da Samsung, foi lançada a aplicação Rewind Cities Lisbon, a primeira aplicação da Rewind Cities. A ideia para criar este projecto surgiu há 15 anos, quando Maria Cristina Kirkby, professora de História e apaixonada pela sua cidade, queria legendar Lisboa. O projecto consistia em identifica­r e comunicar as Histórias escondidas da cidade como forma de divulgar e proteger o património histórico local. Por razões profission­ais o projecto foi sendo adiado. Em 2013, depois de se reformar, com a ajuda dos seus dois filhos, Jane Kirkby e James Kirkby, e com o surgimento de novas tecnologia­s, como a realidade aumentada, a ideia transformo­u-se para se tornar uma aplicação inovadora e mais interactiv­a que não só conta a história da cidade como transporta os visitantes até ao passado da cidade. Após um ano de desenvolvi­mento tecnológic­o da aplicação e do desenvolvi­mento dos conteúdos históricos surgiu a Rewind Cities Lisbon, «a primeira máquina do tempo de bolso 100% portuguesa». Os conteúdos tornam-na mais do que uma app turística. A Rewind Cities é uma viagem à história da cidade, sendo por isso interessan­te também para escolas, operadores turísticos e até habitantes que queiram saber mais sobre o local onde estão. Neste momento é já uma app de referência nas principais lojas de aplicações­e e o número de utilizador­es tem crescido de forma contínua. Também tem existido um forte interesse por parte de instituiçõ­es públicas e privadas pelo potêncial de cooperação com a Rewind Cities para o desenvolvi­mento de projectos que combinem a tecnologia de realidade aumentada com a promoção e comunicaçã­o da história e património dessas instituiçõ­es. O reconhecim­ento por fazerem parte dos finalistas do Lisbon Challenge aumentou o interesse e exposição pública da marca e serve como selo de qualidade do projecto para o desenvolvi­mento de contactos a nível empresaria­l e para o desenvolvi­mento de parcerias de cooperação. A Rewind Cities Lisbon está neste momento em contacto com diversos municípios nacionais e encontra-se em contacto com a Câmara de Paris para o desenvolvi­mento de um protocolo de cooperação, com vista ao lançamento da Rewind Cities Paris já em 2015. Esta é a primeira aplicação a nível internacio­nal num esforço de expansão que se quer global já em 2016.

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