Mad Max Metal Gear Solid: The Phantom Pain Yoshi’s Wooly World
Este Mad Max vem no rasto de Mad Max: Fury Road, o reboot da série de filmes dos anos 80 protagonizada por Mel Gibson, que conta as aventuras de Max, um ex-polícia que vagueia pelo deserto australiano em busca de quem matou a sua família. Enquanto nos filmes dos anos 80, em que a Guerra Fria estava na mente de todos, o deserto apareceu devido a uma guerra nuclear, nesta nova história fala-se de uma catástrofe ambiental. Sinais dos tempos... Falando do jogo e do facto de ser baseado num filme, neste campo os únicos pontos de contacto estão no nome do protagonista, no deserto e em certas localizações no mapa, como a fábrica da gasolina ou Gas Town, como lhe chamam no filme. Tudo o resto é completamente novo. No jogo, Max perde o carro Interceptor (conhecido também por Black on Black) para um bando de malfeitores e tem de construir um novo com a ajuda de Chumbucket, um corcunda génio da mecânica. Este carro construído por Max chama-se Magnum Opus (em português, ‘Obra-Prima’) e vai servir para levar Max até às Plains of Silence, o objectivo final da história. Em termos de mecânica de jogo, Mad Max usa um mundo aberto com uma missão principal, a construção do carro, e uma série de missões secundárias que servem para fazer progredir as capacidades do próprio Max. O controlo é feito na terceira pessoa, mas pode mudar-se para a primeira em certas situações, como na condução do Magnum Opus ou nas corridas Death Race. Em Mad Max, o combate pode ser feito em dois níveis: ao volante do Magnum Opus, em que podemos combater contra outros automóveis; e a pé, altura em que Mad Max se transforma num jogo de luta. Aqui, as armas de eleição são os punhos, uma vez que todas as outras são apenas ajudas para livrar o herói de situações mais difíceis. Mad Max é um jogo que agarra rapidamente todos os que gostaram de títulos como Just Cause e mesmo GTA, pois é possível rebentar com tudo o que mexe… e não só. Visualmente, atrevo-me a dizer que Mad Max é, em si, uma magnum opus: a luz é excelente, a qualidade e detalhe dos objectos e terreno são fantásticas. Até a passagem de uma situação de tempestade de areia para céus limpos parece verdadeira. Mas, há sempre um ‘mas’, ao fim de algum tempo a acção torna-se muito repetitiva. A partir de um determinado nível de progressão, as missões são muito lineares e sem grandes sobressaltos. Existem alguns bugs e o mais grave aparece logo no início da missão principal. Aqui ficamos bloqueados se equiparmos o carro com alguns upgrades antes de falar com a personagem que controla esta zona. Mad Max é um bom jogo baseado num filme, o que é raro. Os cenários são espectaculares há corridas, murros e explosões para quem gosta deste tipo de jogos. Todos os que gostam de completar os jogos a 100% têm em Mad Max um título onde essa proeza é possível.