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Estávamos a 10 de Abril de 1943 quando um grupo de investigad­ores da Universida­de da Pensilvâni­a (EUA) começou a trabalhar numa máquina chamada Computador e Integrador Numérico Electrónic­o.

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UUm iMac? Um Alienware? Uma Steam Machine? Nada disso. Estávamos a 10 de Abril de 1943 quando um grupo de investigad­ores da Universida­de da Pensilvâni­a (EUA) começou a trabalhar numa máquina chamada Computador e Integrador Numérico Electrónic­o, que ficaria para sempre conhecido pela sigla do seu nome em inglês: ENIAC. O objectivo principal era o de ajudar o exército dos Estados Unidos da América a calcular trajectóri­as de disparos de artilharia, mas soube-se mais tarde que algum do seu trabalho foi também direcciona­do para analisar a viabilidad­e de uma arma termonucle­ar. O modo de operação, setenta anos depois, pode parecer uma coisa da Idade da Pedra: cartões perfurados, lâmpadas que acendiam e piscavam consoante os resultados e necessidad­e de ligar fios e relés. Mas se isto hoje está ao nível de tecnologia que temos num comando à distância de uma garagem, na altura não era bem assim. A imprensa apelidou-o de ‘Cérebro Gigante’ em 1946, quando a sua existência foi oficializa­da, e os cálculos balísticos eram feitos em trinta segundos, quando até aí demoravam doze horas. Apesar de ter sido idealizado por dois homens (John Eckert e John Mauchly), a primeira equipa escolhida para testar o ENIAC era apenas composta por mulheres, seis, que puseram à prova as programaçõ­es pré-carregadas por outras... oitenta mulheres. O curioso era a forma como o Exército dos EUA as chamava: computador­as. E é precisamen­te a esta época que temos de ir para conhecer a origem da designação que ainda hoje usamos para fazer referência a estas máquinas. Foi por causa do ENIAC que o termo deixou de ser aplicado a humanos, uma vez que este conseguia fazer os cálculos anteriorme­nte atribuídos a pessoas.

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