O híbrido que chegou, viu e está à espera de vencer

Quem me conhece, sabe que não sou o maior fã da Microsoft. Por isso mesmo, quando decidimos fazer este tema de capa desafiei-me: mandem para cá o Surface Pro 4 que eu quero ver se ando enganado.

Foi difícil colocar o MacBook e o iPad de lado. São os meus companheiros de trabalho e lazer há alguns anos e as minhas mãos já andam por eles, comigo de olhos fechados. As minhas apps estão lá todas (algumas que nem existem para Android ou Windows) e o ecossistema funciona quase sem falhas. Isto não quer, contudo, dizer que não trabalho com o Windows. O sistema operativo da Microsoft sempre esteve à minha frente durante os vários trabalhos que tive no jornalismo e só saiu da minha frente durante um ano, quando trabalhei para a EDC, a agência de comunicação da Apple em Portugal (acho que por motivos óbvios). Quando regressei às redacções e, mais tarde, cheguei à PCGuia, o Windows voltou para os meus braços, com mudanças que muitos utilizadores não gostaram. Estávamos na altura do Windows 8, onde se sentia a falta do menu ‘Iniciar’ e onde a confusão entre a interface dos tiles e aquela que é normal usar num computador de secretária lutavam pela minha atenção. Acontece que sempre me habituei muito bem a mudanças nono Windows:Windows: do 98 para o Millenium e depois para o XP (que tive durante dez anos); mais tarde para o Vista, com uma interface cujo design Aero me cativava muito. Depois da chegada do Windows 10, continuei a usar durante mais algum tempo este sistema operativo no meu trabalho diário, até que no final de Dezembro substituí o meu HP por um iMac. Windows 10, a partir daí, só em casa, como media center ligado à TV.