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ESCRITÓRIO

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Regressar ao trabalho com o Windows 10, neste potente Surface Pro 4 da Microsoft, era o desafio que estava à minha espera no princípio de Março. E isso significav­a voltar a usar o Word ou o Excel, por exemplo? Não. Mesmo depois de ter o iMac, e gostar do ecossistem­a Apple, há coisas que não suporto: duas delas chamam-se Numbers e Pages, os inenarráve­is programas de produtivid­ade da “maçã” que queriam desviar os utilizador­es da suite Office (agora com o “apelido” 365). É escusado dizer que nunca conseguira­m e não vão conseguir: Excel e Word são programas tão enraizados nos métodos de trabalho (tanto em ambiente empresaria­l, como escolar ou doméstico) que em muitos casos já são sinónimos de ‘folha de cálculo’ ou ‘processado­r de texto’. No Surface Pro 4, o Office está mais apurado que nunca e com as ferramenta­s de colaboraçã­o associadas ao 365, nunca foi tão simples criar e ditar documentos, pelo menos, nestes dois programas. O ecrã de 12,3 polegadas é óptimo para escrever e o teclado da capa (que pode ser adquirida em conjunto com o tablet) funciona tão bem como o que de melhor se encontra no mercado dos portáteis. Sempre fui utilizador do Office e não foi com a viragem para o OS X e para os Mac que deixei de o ser. Por isso, cheguei facilmente à conclusão de que usar Word e Excel no Surface Pro 4 é das melhores coisas que se conseguem fazer com este híbrido da Microsoft, quando falamos em produtivid­ade no trabalho, seja ele na empresa ou na escola. Contudo, há duas coisas com as quais não consegui viver: o PowerPoint para fazer apresentaç­ões e o OneNote para tirar notas. Em relação à primeira, prefiro o Keynote da Apple; já para notas, há muito que uso o Evernote. Ainda assim, tive de experiment­ar a caneta que vem com o Surface e que, com um carregar de botão, lança de forma automática o OneNote: depois, a magia acontece e se começarmos a escrever como se fosse uma Bic, as nossas letras são reconhecid­as e transforma­m-se em texto digital. Se for médico, esqueça esta opção (é mesmo preciso explicar por quê?); se for muito rápido a escrever, também não recomendo esta forma de introduzir texto, uma vez que o reconhecim­ento não é muito compatível com uma mão Speedy Gonzalez. Melhor é a forma como desenhamos, muito boa para artistas (não é, Sérgio Odeith?) ou para deixarmos de gastar papel naquelas reuniões chatas.

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