CONCLUSÃO
Depois de muito tempo com este Surface como máquina de trabalho e de plataforma de entretenimento, as conclusões são agridoces. Para produtividade, esta máquina é uma verdadeira powerhouse e funciona tão bem no escritório como em viagem, substituindo um portátil, mesmo os de quinze polegadas. Contudo, é essencial que compre o teclado da Microsoft (mais 154,90 euros) para que a experiência seja completa. Aliás, todo o teste foi feito com este acessório, pelo que todas as conclusões a que cheguei dependeram sempre do uso do teclado. Se estiver disposto a gastar, pelo menos, 1500 euros num novo computador que seja versátil e poderoso q.b., a opção da Microsoft deve estar no topo da sua lista. Tudo o que é Windows está lá, inclusive a possibilidade de usar o software que sempre usou no PC. Mas o Surface ainda não é a definitiva máquina Windows, até porque continua a escorregar numa esparrela onde a Apple não cai: usar o mesmo sistema operativo em plataformas tácteis e em PC de secretária, misturar designs de SO antigos com novos e dar várias apps para fazer a mesma coisa, como falei no caso do Windows Essentials. Ainda assim, e se tivesse um orçamento mais alargado para comprar um PC, provavelmente a escolha recaía sobre o Surface, embora tivesse de avaliar muito bem se esta versão 4 é muito mais superior à 3 (o Pedro Tróia, na sua análise da edição de Dezembro diz que não se justifica). Na retina fica ainda o design, muito polido e atraente, e o simples detalhe de a aba traseira possibilitar o uso do Surface em vários ângulos.