O smartphone gigante que dá para fazer quase tudo
Está a fazer um ano que mudei de Android para iOS, mas a minha ferramenta de trabalho continua a ser o Windows. Quando surgiu esta ideia para tema de capa, decidi descobrir se consigo que o iPad preencha as minhas necessidades da mesma maneira que o fez o
Não é fácil pensar em trabalhar sem ser em Windows. Claro que os outros sistemas operativos (SO) têm soluções para tudo o que já faço, mas desde que tenho computador que o Windows é o meu SO de eleição. Uma das razões é o preço, porque por pouco dinheiro conseguimos uma máquina potente; a outra, e se calhar mais forte, é o facto de o ser humano ser um animal de hábitos e ter dificuldade em aceitar mudanças. Os meus conhecimentos de Mac OS são muito reduzidos, o que não foi problema para esta experiência, porque a versão móvel da Apple é o iOS, com quem já estou bastante familiarizada graças ao iPhone. No entanto, nunca usei o iOS como ferramenta de trabalho, apenas recorro à app Notas para escrever texto. Cheguei a descarregar e experimentar a OneNote do Windows, mas não correu nada bem. Quando precisei de trabalhar em tablet foi sempre com Android, pelo que estou muito à vontade com o sistema da Google. A produtividade no iPad Air 2 foi o campo que mais me assustou: substituir ferramentas de toda a vida como o Word ou o Excel pode revelar-se uma dor de cabeça. Se não estivesse a usar exactamente o mesmo sistema operativo que no smartphone, a adaptação podia ter sido mais complicada, mas assim o desafio foi mesmo dentro de cada uma das ferramentas.