CONCLUSÃO
No final desta experiência tive mixed-feelings. A produtividade é semelhante à que normalmente consigo extrair do Windows, mas existe uma curva de aprendizagem que exige alguma dedicação inicial. A autonomia é uma vantagem do iPad, assim como o peso e o design. A Apple não tem qualquer capa com teclado, mas o que não falta no mercado são opções de outras marcas, que funcionam igualmente bem, graças à eficácia da conectividade Bluetooth do dispositivo. Para quem precisa de trabalhar com duas janelas em simultâneo, o splitscreen do iOS 9 cumpre a tarefa na perfeição, mas pode deixar o texto pequeno e obrigá-lo (se não vê bem) a movimentá-lo de um lado para o outro. Apesar de a edição de vídeo ser bastante boa, a de imagem vai exigir uma app extra (como a VSCO ou a Snapseed), porque as possibilidades com a nativa são muito limitadas. O ecossistema é eficaz e ideal para quem tem todas as máquinas da Apple. No entanto se tiver, por exemplo, um computador com Windows, conseguirá melhores resultados com uma aplicação cloud de outro serviço. Como tablet é um aparelho flawless, mas como ferramenta de trabalho intensivo não seria a minha escolha, embora sendo suficiente para responder às necessidades da maioria dos utilizadores de aplicações de escritório. É perfeito como uma máquina de entretenimento, seja para jogar, alimentar as redes sociais ou navegar na Internet, mas para comunicar vai acabar sempre a precisar de aplicações extra (porque nem toda a gente tem um dispositivo iOS). Quem nos cedeu o iPad Air 2 para o teste foi a Vodafone, que o vende on-line por 609 euros na versão de 16 GB. Por este preço tem de considerar se o espaço de armazenamento é suficiente para o que precisa, pois não vai haver forma de adicionar um cartão microSD. A minha opinião final é de que escolheria este sistema operativo, porque como tablet é do melhor que se pode utilizar, mas na verdade a grande decisão encontra-se relacionada com a carga laboral que pretende executar