Como salvar o Mundo.
The Division é um shooter na terceira pessoa que engloba os modos cooperativo e PvP (Player vs. Player) na campanha principal do jogo. Este jogo passa-se numa reprodução muito realista de Nova Iorque que foi atacada por uma misteriosa doença em plena Black Friday, que causa o colapso da sociedade em menos de cinco dias. Para tentar repor a ordem são activados os membros da The Division, uma organização secreta composta por agentes altamente treinados para coordenar todas as outras forças como a polícia, o exército ou os bombeiros. Como está constantemente ligado aos servidores da Ubisoft, podemos entrar e sair dos jogos uns dos outros para ajudar a cumprir missões, que, no final, nos dão novas armas, modificações ou armaduras como prémio. Em The Division, o jogador tem o poder de escolher com precisão com quem quer partilhar a suas aventuras. Depois existem as Dark Zones, zonas de PvP que, como o nome indica, são arenas onde há combates entre jogadores. Estes são os sítios onde se consegue arranjar os objectos mais interessantes, mas também os mais mortíferos. No entanto, a mecânica de apanhar objectos não é tão simples como parece - como as Dark Zones estão infectadas, estes têm de ser retirados de helicóptero, sob pena de não ficarem permanentemente com o jogador que os apanhou. Confesso que, pelo menos em PC, a plataforma em que testei The Division, não gosto de jogos de tiros na terceira pessoa. Para mim, é como jogar um jogo de carros sem ter a vista de dentro do cockpit, ou, pelo menos, do para-choques. No entanto, jogar na terceira pessoa, tem a vantagem de permitir ter uma vista mais abrangente do campo de batalha e, assim, facilitar o movimento entre pontos de cobertura para nos protegermos do fogo inimigo. Uma coisa bizarra em The Division é facto de existirem missões de salvamento de reféns cujo prémio é uma arma que está guardada no mesmo sítio que... os reféns. Por isso, não é lógico que estes o sejam, visto que poderiam usar essa arma para se libertarem. Um aspecto um pouco mais irritante são os headshots. Em The Division, isto é apenas um conceito: às vezes pode descarregar-se todas as balas na cabeça do inimigo que ele não morre; noutros casos, um único tiro serve para resolver a questão. Não faz sentido – um headshot é um headshot, a menos que o inimigo use capacete. E mesmo assim... Ao fim de algum tempo as missões mais pequenas tornam-se repetitivas, mas, sem elas, não se subiria de nível, nem se ganhava o equipamento que nos dá mais chances de sobrevivência nas Dark Zones. Graficamente, este jogo é simplesmente brilhante! A cidade de Nova Iorque está reproduzida de uma forma sublime. A luz está perfeita, os blizzards são realistas. O ambiente de abandono da cidade está muito bem conseguido e até há ratazanas a passear pelas ruas. Nesta fase, os servidores estão um pouco sobrecarregados, mas tudo funciona, mais ou menos bem. The Division é um jogo muito interessante, tem gráficos fantásticos, mas precisa de afinações tanto a nível de gamplay, como ao nível da mecânica das missões. Recomendo! P.T.
EM THE DIVISION, O JOGADOR TEM O PODER DE ESCOLHER COM PRECISÃO COM QUEM QUER PARTILHAR A SUAS AVENTURAS.