HABEMUS GPS!
Naquele dia 2 de Maio de 2000, estava um dia soalheiro e ameno. Não havia nuvens. Do Pentágono, em contraste com o céu azul, via-se sair fumo branco de uma pequena chaminé na lateral do edifício. Estava confirmado: a tecnologia que até então era apenas destinada a utilizações muito restritas (como o exército) ficava disponível para comum dos mortais. Talvez não tenha sido com este lirismo todo que o Sistema Global de Posicionamento deixou de ser um exclusivo do Governo dos EUA, mas a importância que esta decisão teve nas nossas vidas foi um dos marcos da viragem do século. O GPS hoje está em todo o lado (assente numa rede de 24 satélites), desde sistemas multimédia dos automóveis mais baratos até relógios inteligentes. Qualquer smartphone hoje tem esta tecnologia que nos ajuda a saber, com uma precisão de poucos metros, onde estamos no Mundo, para onde ir e até mesmo como ir. Apps como o Google Maps ou o Waze fazem parte do nosso dia-a-dia, tal como lavar os dentes de manhã. A transição daquela que era uma tecnologia essencialmente militar para o domínio público levou ao desenvolvimento de muitos negócios e à criação de empresas que tiveram um papel fulcral no mercado (lembram-se da NDrive em Portugal) e que contribuíram para que hoje descobrir como ir para um restaurante que aparece no Zomato seja tão simples como fazer uma chamada telefónica.