ALCATEL IDOL 4S
Alcatel. Essa marca que marcou o início da febre dos telemóveis em Portugal com os Mimos da TMN, que se aguentou durante uns tempos e que depois se esfumou quando passámos das teclas alfanuméricas para os ecrãs tácteis. O meu primeiro telemóvel foi precisamente um Alcatel, há quase dezasseis anos, e lembro-me perfeitamente de que a marca tinha estatuto no mercado. «Ena, tens um Alcatel!». Mas os tempos mudaram. Acontece que, felizmente, esta mudança fez bem à Alcatel. Este novo terminal também não defrauda as expectativas, até porque traz um acessório que, definitivamente, está na moda: uns óculos de realidade virtual que acabam de servir como caixa para o smartphone (fora a de cartão, obviamente). E não, não tem de pg pagar mais p para ter este dispositivo, já que o mesmo vem incluído no pacote de venda. Com um ecrã muito generoso de 5,5 polegadas (1440 x 2560, com 534 ppi), o design é algo que não passa despercebido, mas cuja traseira faz lembrar (e muito) as dos Galaxy, toda em vidro. Contudo, isto acaba por dar um ar premium ao terminal. Em utilização diária, destacamos o desempenho da câmara fotográfica, com resultados muito aceitáveis mesmo em condições de fraca luminosidade. Bom também é saber que a Alcatel se esforçou para nos dar um smartphone com um bom desempenho geral, fruto da utilização de um duplo processador: um quad-core Cortex-A72 a 1,8 GHz e outro quad-core e um Cortex-A53 a 1,4 GHz. Deixamos para o fim uma outra novidade que faz a sua estreia neste Idol 4S, uma tecla lateral a que a Alcatel chamou Boom Key, e que é uma espécie de injecção de adrenalina para algumas funcionalidades do smartphone, como a câmara (activa o modo burst), a galeria de imagens (faz uma colagem de algumas fotos) e os vídeos (liga a transmissão em directo de um vídeo). R.D.