APRENDER COM OS ERROS… DOS OUTROS!
O azar por vezes bate à porta de todos nós. Uma falha recentemente identificada no fabrico das baterias do Samsung Galaxy Note 7 gerou um dos casos mais graves associados ao lançamento de um novo dispositivo, nos últimos tempos. Até à data de fecho, estavam contabilizados (oficialmente) 35 casos em mais de 2,5 milhões de equipamentos onde a bateria explodiu durante o carregamento, o que levou a gigante coreana a ter de assumir as culpas e a resolver a situação o quanto antes, ordenando a recolha imediata do equipamento. Para os utilizadores que ainda não tiveram oportunidade de efectuar a troca, a Samsung lançou uma actualização que impede o Note 7 de carregar mais de 60% da bateria, reduzindo significativamente as possibilidades de a mesma explodir. Só posso dar os parabéns Samsung pela rápida intervenção e por assumirem toda a responsabilidade, ao contrário de outros casos como o das emissões de CO nos motores diesel da Volkswagen, ou dos Airbags da Takata. Resta-me falar na novidade do momento, o iPhone 7 da Apple, que volta a destacar-se por não oferecer nada de verdadeiramente novo. Encontramos o mesmo design usado pelo iPhone 6 de 2014, um acabamento em preto brilhante, tal como os antigos iPhone 3G e 3GS, uma impermeabilização tal como a Sony usa na gama Xperia Z desde 2013, dois sensores de imagem na versão Plus que permite captar imagens em ângulos distintos (como a LG utiliza no G5) e talvez a solução mais radical, a extinção da entrada jack para ligação dos auscultadores. Não quero com isto dizer que o iPhone 7 seja um mau equipamento, aliás, nenhum iPhone o tem sido, embora, ao contrário do que “nos foi vendido” pelos responsáveis da Apple (e muita da imprensa nacional e internacional), nada do que este smartphone nos apresenta é verdadeiramente revolucionário no mercado.